Para quem subestimava o Santos na Libertadores por todos os problemas financeiros e políticos, nesta quarta-feira (13), o time de Cuca deu um show para avançar à grande final. Com um futebol vistoso liderado por Marinho e Soteldo, o Peixe não tomou conhecimento do Boca Juniors e fez sonoros 3 a 0 na Vila Belmiro para seguir o sonho do tetracampeonato da competição.
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Vencer a edição de 2020 da Libertadores significaria colocar o Santos como único no Brasil a conquistar quatro taças do torneio – hoje, o Peixe está empatado com São Paulo e Grêmio. Na decisão do próximo 30 de janeiro, no Maracanã, o Alvinegro Praiano vai encarar o Palmeiras, que passou pelo River Plate na outra semifinal.
Após a vitória avassaladora do Peixe na Vila, o atacante Marinho quis trocar sua camisa com Carlitos Tévez, porém o camisa 10 do Boca não deu bola e saiu aos vestiários contrariado. Soou mal a atitude, mostrando falta de espírito esportivo. E olha que o craque de 36 anos tentou intimidar os santistas antes do jogo sobre a força do clube xeneize.“Quando estamos concentrados, é difícil ganhar do Boca”, provocou.
Pois coube a Yeferson Soteldo, considerado o craque da partida, a calar a boca de Tévez com ‘tapa de pelica’. Autor de um dos gols do Peixe, o camisa 10 do Peixe soltou:“Na nossa casa não são bem-vindos, não vão jogar, aqui quem manda somos nós”, concluiu o meia, que perdeu os dois jogos contra o Grêmio nas quartas por conta de Covid-19.
Pensa que acabou? Nos vestiários, houve festa com live. Marinhodeu belas’diretas’em Felipe Ximenes, superintendente de esportes do Santos, para saber quando os salários atrasados serão quitados. “Amanhã”, respondeu o dirigente.
“Luan vai ser comprado, hein?”, continuou o camisa 11, fazendo alusão à compra em definitivo do zagueiro junto ao Brugge, da Bélgica. “Faz o pix”, brincou o meia Jean Mota, outro que esteve em campo contra o Boca.