O Atlético decepcionou seus torcedores e não conseguiu tirar vantagem do momento ruim vivido pelo rival Cruzeiro, em clássico disputado na tarde do último domingo (11). Atuando no Mineirão, o Galo teve uma atuação abaixo do esperado e saiu de campo derrotado pelo placar de 1×0. Após o confronto, o técnico Cuca explicou,em entrevista coletiva, as mudanças realizadas na equipe.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
A principal novidade foi a estreia de Tchê Tchê, que chegou na última semana e, logo de cara, ‘roubou’ a vaga de Zaracho no time titular. Já no setor ofensivo, o treinador saiu em defesa do chileno Eduardo Vargas, que deixou nomes como Hulk no banco de reservas e perdeu a chance mais clara de gol no clássico.
“Tchê Tchê chegou na terça e treinou bem durante a semana. É um jogador importante que não fez um grande jogo, a exemplo dos companheiros dele. Vargas é o nosso centroavante, foi quem fez o gol da vitória no último jogo. Ele teve duas finalizações no primeiro tempo e teve uma chance clara que o Fábio fez uma grande defesa, no segundo tempo. É a equipe considerada titular, que fez um grande jogo contra o América-MG,mas, hoje, não”, avaliou.
No Mineirão: Galo acabou superado pelo Cruzeiro (Foto: Alessandra Torres/AGIF)
Pouco depois de sofrer o gol de Airton, Cuca mexeu na equipe e sacou Guga, deslocando Tchê Tchê para a lateral, colocando Nathan para aumentar a chegada ao ataque. Na sequência, o jogador com maior característica de marcação no time, Allan, deu lugar a Hyoran. No entanto, as substituições e mudanças táticas não funcionaram.
“Nathan é um meia que chega bem na frente. Por isso optei por Nathan e Sasha naquele momento para ganhar profundidade com Tchê Tchê. O Tchê Tchê ficou como um ala, e não como um lateral, diferentemente do Guga. Foi a opção para jogar o time para frente, Tiramos o Allan, recuamos o Nathan para primeiro volante e deixamos o Hyoran como segundo meia ao lado do Nacho (Fernández). Mas as trocas não fluíram. O Marrony também entrou. A culpa não foi dos que entraram. Todos têm de refletir, mas a maior pela derrota é minha”, completou.