O trio de ataque do Santos na tão esperada final da Libertadores chega com moral. Kaio Jorge, Soteldo e Marinho comeram a bola na temporada de 2020. O venezuelano, aliás, foi um dos poucos atletas remanescentes no desmanche de 2019, que tirou jogadores como Gustavo Henrique, Jorge, Vanderlei, Victor Ferraz, Sasha e Everson do clube. Cuca contará com o apoio do baixinho na busca pelo tetracampeonato continental da história do Peixe. 

Foto: Ivan Storti/Santos FC
Foto: Ivan Storti/Santos FC

Soteldo, além da boa fase, também conta com o apoio da esposa. Elliany, mãe dos filhos do jogador, respondeu a postagem do atacante com uma promessa em caso de título do Santos: “Se você ganhar a Copa (Libertadores), te dou outra filha”, escreveu. O comentário rapidamente repercutiu entre os torcedores na web, que inundaram o Twitter com memes. O atacante concedeu uma entrevista exclusiva ao repórter Gabriel Carneiro, do UOL.

Um dos assuntos debatidos foi justamente a falta de confiança da imprensa no futebol do Santos, que passou por um momento complicadíssimo na gestão de José Carlos Peres. “Quase todos os jornalistas do Brasil ficaram falando mal da gente, que a gente não ia fazer um bom torneio, que a gente ficaria na zona de rebaixamento. É bom porque estamos acostumados, já nos acostumamos a calar a boca de todo mundo. É uma satisfação para nós”, ressaltou Soteldo.

Nenhum nome foi mencionado pelo baixinho, mas os torcedores rapidamente se lembraram do jornalista Leandro Quesada, ex-FOX. A contratação de Soteldo no Santos dividiu opiniões por diversos fatores. O tamanho do atacante e a falta de relevância do Peixe no mercado geraram inúmeras cornetas da mídia: “O problema é a herança que o Sampaoli vai deixar. Daqui a três meses bota o pé, vai embora e deixa essa lixaiada aí”, disse o comentarista. 

Yeferson finalizou a entrevista falando sobre algumas sondagens do mundo árabe: “Foi um momento difícil para mim, porque achei que estivesse muito jovem para ir para lá. Preferi ficar, não é o momento de ir. Queria ficar para jogar a Libertadores. Sabia que faríamos uma boa campanha e, graças a Deus, acho que deu certo. Na minha cabeça também passou que eu decepcionaria muita gente na Venezuela, porque sou um dos jogadores hoje que são referências”.