O Cruzeiro voltou a tropeçar na Série B do Campeonato Brasileiro. Neste domingo (25), no Estádio dos Aflitos, a Raposa saiu perdendo para o Náutico, mas pelo menos conseguiu achar um gol no fim do jogo e saiu de campo com o empate por 1 a 1 contra o time pernambucano. Com o resultado, a Raposa chegou aos 17 pontos e ocupa a 18ª colocação na tabela de classificação.
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Após o empate contra o Timbú, Felipão concedeu mais uma entrevista coletiva. Durante o bate-papo com os repórteres, o treinador afirmou que vai passar a exigir mais resultado dos atletas em campo, mas já alertou que o clube mineiro não irá evoluir em poucos jogos.
“Eu tenho que cobrar agora, daqui pra frente, algumas coisas e alguns detalhes que nós vamos trabalhar, mas isso não é de um dia pro outro. E o Cruzeiro não vai sair dessa situação em três, quatro jogos. Vai ter que penar um pouco mais, por uma série de coisas que aconteceram antes. E nós não vamos aqui tapar o sol com a peneira“, disse Felipão.
Felipão em ação pelo Cruzeiro. Foto: Divulgação
Com uma vitória e um empate desde que chegou à Toca da Raposa, o treinador ainda não conseguiu tirar o time do temido Z4. Mesmo apresentando algumas melhoras, o comandante foi criticado por ter escalado nos dois jogos alguns veteranos como Marquinhos Gabriel e Marcelo Moreno, preterindo jovens como Zé Eduardo e Airton. Mesmo com as “cornetas” ligadas da torcida, Scolari justificou suas escolhas.
Na sua opinião, Felipão acerta em preservar os jovens atletas?
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“Eu cheguei segunda-feira. Se eu fosse mágico, eu faria, mas eu não sei tudo. Eu não posso colocar, experimentar um jogador em jogos que valem três pontos estando no penúltimo lugar. Eu tenho que ter um pouco de tranquilidade para montar a equipe que acho que é adequada neste momento. No futuro eles vão ganhando chances”, ressaltou o comandante, que afirmou não ser o ideal colocar a responsabilidade nos jovens nesse momento turbulento da equipe mineira.
“Eu sei que nós vamos dar a eles um pouco mais de qualidade e de conhecimento, mas nós não podemos enfrentar uma Série B com esse tipo de jogadores sendo os jogadores que são os principais, que vão fazer a diferença. Eles são acessórios. Então, é por isso que nós estamos nessa situação, porque ainda não podemos fazer com que os jogadores mais novos sejam os jogadores mais cobrados na nossa equipe, ou os mais exigidos da nossa equipe”, concluiu o experiente treinador.
