Ídolo do Corinthians e responsável pelo inédito título da Libertadores de 2012, Emerson Sheik tentou a sorte também como dirigente do clube. Por convite de Duílio Monteiro Alves, então diretor de futebol, o ex-camisa 11 trabalhou como coordenador, porém em novembro daquele ano pediu para sair após divergências internas. À época, seu nome também foi parar como alvo de protesto de organizadas no CT Joaquim Grava, mais um motivo para deixar o cargo.
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Em entrevista à TV Gazeta, no último domingo (20), Sheik revelou mágoa pela maneira como foi tratado por pessoas dentro do clube e citou Mauro da Silva como um dos que precisa sair do Corinthians. Ele é conhecido hoje no clube como “Van Basten” e trabalha como observador técnico da comissão de Sylvinho.
“Ainda tem gente lá que precisa sair do clube. O Mauro é um nome que tem que sair. Ainda não entendi a função dele ali no Corinthians. ‘Ah, mas ele é legal, ele é amigo’. Mas quer amigo, vai para o parque, vai para a balada. Ali é lugar de trabalho, não vejo o Mauro, há muitos anos, agregando ao crescimento do Corinthians”, criticou o ex-atacante do Timão.
Mauro da Silva, o “Van Basten”, foi duramente criticado por Sheik (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
Mauro da Silva costuma ser chamado para ser auxiliar dos técnicos interinos, mas Sheik não poupou críticas.“Por exemplo, saiu um funcionário do Corinthians que ocupa o mesmo lugar do Mauro, e esse profissional quase todos os meninos que subiram da base para o profissional foram captados por ele. Ele vai sair, eu tenho certeza absoluta disso, e ele ocupa a mesma função do Mauro. E minha pergunta é: o que ele está fazendo lá? Ele não assume (como técnico). Quando precisa de um interino, ele não assume, nunca assumiu”.
Pensa que acabou? Ledo engano.“Me pediram um nome, eu falo 10 nomes. Alguns já saíram, espero que saiam mais, porque assim vejo o Corinthians com futuro daqui dois ou três anos”, completou Sheik, que descarta retornar como dirigente na atual gestão de Duílio como presidente do clube.