O presidente Sérgio Santos Rodrigues, recém-eleito no Cruzeiro, se movimenta nos bastidores e, logo de cara, enfrenta uma situação complicada. O mandatário inicia seu trabalho no Cabuloso em meio à pandemia e busca alternativas para conter gastos, estratégia que deverá seguir mesmo com o possível retorno das competições em Minas Gerais.
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As equipes do país, assim que o reinício do calendário for confirmado, já sabem que não poderão receber público em suas partidas, visando evitar aglomerações. Diante deste cenário, o Cruzeiro vê com bons olhos a possibilidade de ‘mudar de casa’. O presidente estuda a viabilidade de jogos serem disputados na Toca da Raposa I. A Federação Mineira de Futebol (FMF) almeja o retorno no dia 26 de julho.
Em entrevistaSuperesportes, Sérgio Rodrigues avaliou as adaptações que são necessárias para que o Cruzeiro mande suas partidas no centro de treinamentos.“Para fazer jogo em CT a gente tem três pontos cruciais, que é a TV permitir, ter estrutura para isso, e terhomologação dos vestiários e bancos de reservas da forma correta, como deve ser”, analisou.
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro/Divulgação
O mandatário aguarda um sinal positivo da FMF, que auxiliaria não apenas o Cabuloso, mas todas equipes a minimizares gastos. “Talvez a Federação (Mineira de Futebol) flexibilize isso num momento complicado como esse. Se o fizer, é óbvio que acredito que, não só o Cruzeiro, como todos os clubes vão preferir jogar sem custos”, adicionou.
A última vez que o Cruzeiro entrou em campo foi no dia 15 de março, na derrota para o Coimbra, em duelo no Independência. “Já existe uma proposta dos estádios, me parece, para que recebam jogos sem custos, enfm.Eu acho que todos vão buscar gastar o menos possíveljá que o jogo não terá renda. A gente só vai saber isso mais para frente. Se a Federação permitir e for um consenso, eu vejo isso(jogos na Toca I) como uma realidade”, completou.