A passagem de Vanderlei Luxemburgo pelo Cruzeiro, em 2021, foi rápida, porém importante para manter o time celeste na segunda divisão do futebol brasileiro. O treinador, que já havia trabalhado na Toca da Raposa em outras duas oportunidades, passou quatro meses na equipe mineira no ano passado, com lembranças importantes do período vivido.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
Em entrevista ao podcast Flow Sport Club, o comandante relembrou a passagem pela Raposa que, após as mudanças adotadas a partir da compra do clube por parte de Ronaldo Fenômeno, decidiu contratar outro treinador, o uruguaio Paulo Pezzolano, e não manteve Luxa.
Na visão do ex-técnico cruzeirense, antes da chegada dele à Raposa, em 2021, o elenco estava fadado ao rebaixamento para a terceira divisão do futebol brasileiro. Antes da estreia de Luxa comandando o Cruzeiro naquele ano, o time vinha de 15 partidas na Série B, com duas vitórias, sete empates e seis derrotas – 13 pontos de 45 possíveis. Na época, a Raposa estava na zona de rebaixamento para a Série C.
“O Cruzeiro estava combalido, totalmente combalido, o Cruzeiro estava para ir pra 3ª divisão. Cheguei lá, era horrível, seis meses de salário atrasado, fornecedores atrasados, transfer ban, funcionário sem receber, tudo horrível. Conversei com o patrocinador (Pedro Lourenço), eu vou, mas a primeira coisa que quero é salário de jogadores e principalmente de funcionários em dia e ele concordou”, conta Luxemburgo.
Luxemburgo deveria permanecer no Cruzeiro?
Luxemburgo deveria permanecer no Cruzeiro?
0 PESSOAS JÁ VOTARAM
Essa foi a terceira passagem de Vanderlei Luxemburgo pelo Cruzeiro. Antes, ele já havia treinado a Raposa entre 2003 e 2004, quando protagonizou uma fantástica temporada, com a conquista da Tríplice Coroa, tendo sido campeão mineiro, brasileiro e da Copa do Brasil. Na segunda passagem, em 2015, ajudou o Cruzeiro em um ano de instabilidade, no meio da tabela do Brasileirão.
E, em 2021, contribuiu para manter o time mineiro na segunda divisão. Ao todo, foram 149 partidas no comando do Cruzeiro, somando as três passagens, com 82 vitórias, 36 empates e 31 derrotas (63,1% de aproveitamento).