É muito difícil para os torcedores paulistas verem tradicionais equipes do estado longe dos anos gloriosos. A Portuguesa, por exemplo, retornou à Série A1 apenas em 2023, após temporadas de fora das grandes divisões. Sem disputar o Campeonato Brasileiro desde 2021, a Lusa tenta voltar para os torneios nacionais. Já em outro caso, no do São Caetano, as necessidades que rodeiam o Clube são ainda maiores.
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O Azulão não joga uma divisão nacional desde 2020 e está longe da elite do futebol paulista desde 2021. Se juntando as necessidades financeiras que o São Caetano vem passando, o Clube se viu obrigado a aderir a um modelo chamado de Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), na esperança de recuperar a tradição que já o levou para finais de Brasileirão e Libertadores. Porém, no leilão que busca o dono para gerir a equipe do ABC, a ausênciade lances chamou a atenção negativamente.
Após duas rodadas que deram a chance para empresários comprarem o São Caetano, o Clube precisou reduzir a pedida inicial por não receber nenhuma oferta de compra. Antes, o Azulão estava sendo oferecido pelo valor de 90 milhões de reais. Com a dificuldade em comercializar o time, uma promoção descontou 30 milhões das cifras anteriores. A nova rodada de oferta está marcada para o dia 16 de fevereiro, que vai constar a redução de quase 30% do que imaginava os organizadores do evento.
Agif/Ettore Chiereguini – São Caetano está longe da elite do futebol
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Segundo apuração do Globo Esporte, porém, o São Caetano negocia paralelamente com alguns interessados pela aquisição do time. A intenção é de vender apenas a equipe de futebol, e não todo o clube social localizado no ABC Paulista. O próprio estádio do Anacleto Campanella não se inclui neste processo, já que ele pertence à prefeitura local. O antigo dono do Azulão, o empresário Manoel Simião Sabino Neto, ainda pode recuperar a propriedade em caso de quitação de questões jurídicas.