Ainda que esteja fazendo boas campanhas no Brasileirão e na Copa Libertadores, os bastidores do Santos não estão nada bons. Em crise financeira e sofrendo bloqueios e punições da Fifa, o Alvinegro está proibido fazer contratações até que esses débitos sejam quitados. Inclusive, Elias e Thaciano, ambos ‘apalavrados’, já tomaram outros rumos.
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O Santos está em ano de eleição e todos os problemas envolvidos ganham um peso maior. Na última segunda-feira (28), o Conselho Deliberativo do clube decidiu, por unanimidade, afastar o então presidente José Carlos Peres das suas atividades. No momento, a cadeira da presidência santista está sendo ocupada pelo vice de Peres, Orlando Rollo.
Provando mais uma vez que pode contrariar o caos interno, o Santos foi até o Paraguai nesta quinta-feira (01) e encarou o Olímpia. Um empate simples garantiria o Alvinegro na próxima fase da Copa Libertadores. No entanto, o time de Cuca queria mais do que isso e conseguiu: venceu por 3 a 2. O autor do primeiro gol foi Carlos Sánchez, que vivia um momento ruim.
Foto: Ivan Storti/Santos FC
Além de abrir o placar a favor do Peixe, o uruguaio deu o passe para Kaio Jorge garantir o resultado positivo. Ao término da partida, o camisa 7 foi eleito o melhor do jogoe falou sobre a importância de vencer em uma Libertadores, que possui toda a sua particularidade e dificuldade, alémafastar o comodismo após a classificação.
“A classificação era um objetivo importante para o Santos. Viemos com mentalidade e confiança de fazer boa partida. Conseguimos a vitória importante para nos classificarmos. Partidas de Libertadores são duras, fortes. É sempre uma final. Estamos bem. Somos do Santos e não podemos nos acomodar”, disse o capitão do Peixe.