Com apenas dois meses de temporada percorridos, o Coritiba já viveu altos e baixos para colocar o trabalho de Eduardo Barroca à prova. Logo no início de sua trajetória no Couto Pereira, o técnico se viu pressionado após a frustrante eliminação ainda na estreia da Copa do Brasil diante do modesto Manaus.
Foi necessário equilíbrio para aguentar a pressão da torcida e da alta cúpula no Alto da Glória e, pouco antes da parada forçada no calendário nacional pelo surto do novo Coronavírus, o Coxa teve uma espécie de redenção. No Estadual, aplicou sonoros 4 a 0 no Athletico-PR. É verdade que o rival jogou com seu time de Aspirantes, mas clássico é clássico. Goleada então, nem se fala.
Um belo final de primeira fase do Campeonato Paranaense, em que o Coritiba finalizou com a melhor campanha. Mas no que depender de Barroca, o desempenho tem que ser bem melhor para que fique plenamente satisfeito. Obviamente que o comandante cobra a chegada de reforços exatamente para o Campeonato Brasileiro.
De acordo com o presidente Samir Namur, o objetivo é trazer até 5 novos nomes a Barroca, com urgência para três setores: a lateral direita, a armação e a velocidade na ponta ofensiva. Reforçar o lado direito da defesa é missão “para ontem” após a venda antecipada da joia Yan Couto ao Manchester City. Um ponta também é necessário para suprir a ausência de Guilherme Parede.
Nomes como Orlando Berrío, do Flamengo, e André, do Grêmio, foram mencionados anteriormente, porém as negociações não fluíram. Jadson, por pouco, não fechou para ser o armador do Coritiba no Brasileirão, mas as tratativas continuam nos bastidores. Por outro lado, há também quem não tenha agradado Barroca nos primeiros meses de 2020.
Segundo o jornal Tribuna do Paraná, o lateral William Matheus, o meia Thiago Lopes e o atacante Wellissol estão na corda bamba e podem deixar o clube nessa janela de meio de temporada. O ala e o atacante devem ser emprestados pelo Coxa, segundo apurou nossa reportagem.
