O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto Assis prestaram depoimento nesta quinta-feira (05) na sede da Promotoria contra o Crime Organizado, em Assunção, suspeitos de ingressar a Paraguay com passaportes falsos.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
Documentos usados por Ronaldinho e Assis — Foto: Reprodução/Twitter
Segundo os meios locais La Nación e o ABC Color, o atleta e seu irmão foram intimados a declarar depois de ser aprendidos passaportes e cédulas de identidades paraguaias falsas no hotel onde estavam hospedados.
Os documentos analisados pelas autoridades, pertencem a outras pessoas e foram emitidos em janeiro deste ano. “Já verificamos que os números de passaporte pertencem a outras pessoas. São passaportes originais, mas com dados apócrifos. Esses passaportes foram tirados em janeiro deste ano”, afirmou o promotor Federico Delfino.
O advogado do ex-jogador, Adolfo Marín, afirmou para o ABC Color que “Ronaldinho está em choque e ainda não entende o que aconteceu”, mas está disposto a colaborar com as autoridades. Logo de abandonar a promotoria, Marín declarou que Ronaldinho poderiadeixar o país, mas decidiuseguir: “Ele não está sendo processado,e não tenho ideia de qual a decisão do Ministério Público”, finalizou.