O Grêmio é uma das equipes que voltou aos trabalhos presenciais no seu centro de treinamentos. Juntamente ao Tricolor, apenas o Internacional tomou essa iniciativa baseada na autorização da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, que deu o aval para que atividades físicas possam ser praticadas ao ar livre.
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Perante ao cenário de incertezas quanto a volta do futebol e das competições oficiais, o presidentedo clube, Romildo Bolzan, teme pelo futuro do Grêmio, pois o clube não está tendo receitas neste período sem bola rolando. O mandatário inclusive demonstrou preocupação com o prazo para a volta das partidas.
“O Grêmio não sobreviveria se voltasse só no final do ano. É absolutamente impossível para qualquer clube brasileiro.Nós teríamos que suspender todos nossos compromissos com a folha de pagamento, suspender contratos”, disse Romildo, que não vê problema em retomar os treinamentos.
“Acho que não jogamos antes de setembro. É a minha impressão. Mas pode ser melhor. Em agosto, acho que daria para encaminhar tudo. O Brasileiro e Copa do Brasil, pelo menos. Não falo em calendário sul-americano. O Campeonato Gaúcho, um pouquinho antes disso”, relatou.
Romildo Bolzan ainda afirmou que considera improvável que a Libertadores volte ainda em 2020 e afirmou que os jogadores não poderiam ficar um longo período sem acompanhemento e trabalhos físicos.“Esse movimento que o Grêmio fez em conjunto com o Inter (de voltar aos treinos)é muito mais cultural, científico e protocolar de subsistência do que futebol profissional”, concluiu.
