O imbróglio envolvendo o atacanteFerreira já se arrasta por um bom tempo. Ojogador busca a rescisão contratual através da Justiça depois de não aceitar a proposta de renovação oferecida pela diretoria gremista. O vínculo do atleta, ainda vigente, vai até 2021. Em live no canal do jornalistaJorge Nicola, o jogador deu sua versão de toda a confusão.
Na entrevista, Ferreira relatou que foi afastado da equipe principal e sequer pôde participar de jogos da equipe de transição do Tricolor. Com a atitude de ir à Justiça do Trabalho, o atacante foi procurado por dirigentes, que chegaram a pressioná-lo para disputar a Libertadores desde que aceitasse os termos oferecidos para a renovação.
Em outro trecho da conversa com Nicola, o jogador foi enfático ao dizer que não tem problemas com o clube em si, nem mesmo com o técnico Renato Portaluppi, mas que se pudesse, acionaria os dirigentes na Justiça. As fortes declarações do atacante não pegarambem na alta cúpula que é representada pelo presidente Romildo Bolzan Jr.
Em entrevista para o site Correio do Povo, o mandatário não se aprofundou no tema, mas não deixou de rebater.“O Grêmio e a instituição são muito maiores que uma discussão pública e aquilo que teremos que enfrentar daqui pra frente”, resumiu. Enquanto a bola não volta a rolar e a situação de Ferreira não é resolvida, o Grêmio se concentra em manter os jogadores que já estão no elenco.
Desta forma, reforços estão descartados pela diretoria durante a paralisação do futebol, pelo menos é o que garantiu Romildo Bolzan em entrevistas recentes. Por outro lado, vendas não estão fora de cogitação para “salvar” a saúde financeira do clube. Os atacantes Pepê e Everton Cebolinha são os mais cotados para deixarem Porto Alegre.
