A ida de Cristiano Ronaldo, para o Al Nassr, da Arábia Saudita, caiu como uma bomba no mundo do futebol. Ainda mais depois que ele revelou que recebeu propostas de times da Europa, inclusive de Portugal, da Austrália, dos Estados Unidos e do próprio Brasil. Desde então, torcedores vêm tentando desvendar qual foi o clube brasileiro a tentar trazer o Robozão.
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O jogador que foi eleito o melhor do Mundo pela FIFA em cinco oportunidades (2008, 2013, 2014, 2016 e 2017), não é o primeiro atletaque conseguiu tal honraria ao defender uma equipe asiática. O filme está se repetindo pela quinta vez. Sendo assim, o Bolavip Brasil relembrou dos outros quatro jogadores eleitos melhores do Mundo que tiveram passagens pela Ásia. Confira:
1) 1994: Romário – Al Saad (Qatar) – 2003
A lista começa logo com o Baixinho. Muitos esquecem, mas Romário que foi eleito o melhor do Mundo em 1994, após brilhar no Tetra do Brasil, nos Estados Unidos, teve uma breve passagem pela Ásia. Ela aconteceu em 2003, quando o atacante deixou o Fluminense ao ser seduzido pela grande proposta de 1,5 milhões de dólares estadunidenses do Qatar por três meses de contrato com a equipe asiática.
Apesar de ter ganhado muito dinheiro por lá, dentro de campo ele não acrescentou ao Clube do Qatar. Isso porque o polêmico atacante se lesionou e atuou em apenas três partidas, sem marcar. Ele viu de fora o Al-Sadd ganhar alguns títulos naquele ano sem contar com ele, que acabou ficando no banco de reservas. O treinador da equipe na época, o croata Luka Peruzović chegou a dizer que ele não tinha mais condições de atuar profissionalmente, porém, após a passagem pelo Qatar, ele ainda foi artilheiro do Brasileirão de 2005, pelo Vasco.
2) 1995: George Weah – Al Jazira (Emirados Árabes) – 2001 a 2003
O atual presidente da Libéria é até hoje o único africano a conseguir ser o melhor do planeta. Isso se deu graças a sua atuação pelo Milan, da Itália, em 1995. Apesar disso, nunca disputou uma Copa do Mundo, já que sua seleção nunca teve muita tradição no futebol. Além do Clube Rossonero, atuou em equipes como Paris Saint-Germain, Monaco e Olympique de Marseille, da França, e Chelsea e Manchester City, da Inglaterra. Porém, o último time de sua carreira passou longe da Europa.
O jogador chegou ao Al Jazira, dos Emirados Árabes, em 2001, e ficou lá por duas temporadas. Ele anunciou sua aposentadoria em 2002, após a disputa da Copa das Nações Africanas do mesmo ano. A Libéria acabou caindo na primeira fase da competição, sem nenhuma vitória, ao empatar em 1 a 1 com o Mali e em 2 a 2 com a Argélia, e ao perder para para a Nigéria pelo placar de 1 a 0.
3) 1999: Rivaldo – Bunyodkor (Uzbequistão) – 2008 a 2010
Foto: Simon Cross/Getty Images – Rivaldo atuou pelo Bunyodkor entre 2008 a 2010
Eis que chega o segundo (e último) brasileiro da lista. Em 1999, Rivaldo desbancou jogadores como o inglês David Beckham e o argentino Gabriel Batistuta (o segundo e o terceiro, respectivamente) ao ser eleito o melhor do Mundo. A temporada que ele fez naquele ano pelo Barcelona beirou a perfeição. O jogador continuou muito tempo em alto nível, já que três anos depois seria determinante para o penta da Seleção Brasileira.
Após quatro temporadas no futebol grego, entre 2004 e 2008, atuando pelos rivais Olympiacos e AEK Atenas, o ex-jogador foi para o Uzbequistão defender o Bunyodkor, pelo valor de 10 milhões de euros. Lá, ele permaneceu por duas temporadas e conquistou o bicampeonato nacional. Após rescindir com a equipe asiática, Rivaldo retornou para o Brasil onde atuou em 2011 pelo São Paulo.
4) 2006: Fabio Cannavaro – Al-Ahli (Qatar) – 2010 a 2011
O único defensor que já ganhou a honraria (Matthaus atuava como meio-campista quando ganhou em 1991) foi quase perfeito na Copa de 2006. Capitão do tetra da Seleção Italiana, o zagueiro também fez uma grande temporada na ocasião pela Juventus, apesar dos escândalos envolvendo manipulação de resultados.
Passando também por clubes como Napoli, Parma, Inter de Milão e Real Madrid, Cannavaro decidiu encerrar sua carreira no Qatar, atuando pelo Al-Ahli, chegando em 2010 e se aposentando em 2011. Porém, não estava mais em alto nível, fazendo parte, inclusive, da vexatória campanha da Azzurra na Copa de 2010, quando os europeus foram eliminados na primeira fase após empatar em 1 a 1 com Paraguai e Nova Zelândia e perder para a Eslováquia por 3 a 2.
Qual foi a melhor passagem?
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