Rodriguinho foi, sem dúvidas, um dos grandes jogadores que passaram recentemente pelo Corinthians. O meia-atacante viveu seu auge na carreira entre 2017 e 2018 vestindo a camisa do Timão e ganhou o prestígio dentro do clube paulista. Em uma entrevista divulgada nesta quarta-feira (08),pelo portalGazeta Esportiva, o medalhão relembrou o título nafinal do Paulistão há dois anos contra o arquirrival Palmeiras.
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“Naquela época a gente não tinha essa noção do que representava aquilo. A gente estava focado em jogar, com um sentimento bom, de confiança, que poderíamos chegar lá, contra tudo e contra todos e vencer para levar aos pênaltis. Fizemos um gol no começo que deu uma equilibrada e trouxe o emocional de volta na partida. A gente defendia muito bem e sabia que se aparecesse uma oportunidade, tínhamos de aproveitar. Seria muito difícil entrar na nossa defesa. Confiávamos no Cássio também, um cara que cresce muito em finais e pega pênaltis”.
Foto: Divulgação/Cruzeiro
Rodriguinho também elogiou bastante Fábio Carille, antigo treinador do Timão e disse que ele foi genial na decisão.
“O Carille é genial com isso. Quando é pra mexer com ego, administrar jogadores, ele é muito bom para isso. Logo após a derrota, já entrou um trabalho psicológico muito forte para não deixar a equipe se abalar, mostrar que jogamos bem. Eles tiveram um dia a mais de descanso antes do primeiro jogo, estavam mais inteiros. E o Carille fez a gente entender como o jogo seguinte seria diferente após uma semana livre. A gente poderia jogar numa intensidade bem mais alta”.
Rodriguinho poderia retornar ao Timão?
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O meia-atacante disse que a sensação de calar o Allianz Parque foi diferente e ressaltou que o time não provocou mais para não inflamar a torcida adversária.
“Foi estranho. Completamente diferente de todas as sensações que já tive. Um estádio em silêncio foi engraçado, mas teve um sabor especial. A gente vibrou muito e sabia que toda São Paulo estava vibrando com a gente. Verdade. Pediram, sim. É porque a gente já estava sabendo que estávamos incomodando muito. Não precisava incomodar mais (risos). Melhor pegar nossas coisas e comemorar com a nossa torcida, até pela segurança. Sabe como é a rivalidade, né?”.