Um dia após o Atlético-MG vencer o Santos por 3 a 1, e manter a distância para o vice-líder Flamengo no Campeonato Brasileiro, o diretor-executivo de futebol do clube Rodrigo Caetano disse, em entrevista concedida na Cidade do Galo, que irá contestar a versão que o árbitro relatou na súmula, de que ele teria dado socos e chutes na porta da sala de operação do VAR.

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Paulo Roberto Alves Júnior escreveu que Caetano disse “parem de nos roubar”. Aos 11 minutos do primeiro tempo, Zaracho invadiu a área pela direita e foi derrubado por Wagner Palha. O árbitro, porém, optou por não assinalar a penalidade, o que gerou a revolta do cartola atleticano, segundo o relato.
Nesta quarta-feira (14), Caetano disse o seguinte a respeito do assunto: “Nossa indignação é grande sobre o que aconteceu, mas longe do que foi relatado na súmula e iremos contestá-la”. Na mesma partida, o Atlético-MG teve dois pênaltis a seu favor. No primeiro, Nacho fez o gol direto e, no segundo, aproveitou o rebote de João Paulo.

Jogadores do Atlético-MG comemoram gol (Foto: Getty Images)
O fato de o VAR sequer ter chamado o árbitro deixou Caetano incomodado: “Todos podem errar. Mas o motivo de o VAR não chamar um lance que originou toda a polêmica? Isso realmente nos deixa tristes, decepcionados e, acima de tudo, em estado de alerta. Queremos a chamada isonomia”.
O cartola ainda informou que já realizou a solicitação na CBF (Confederação Brasileira de Futebol), e fez uma sugestão: “Estamos solicitando áudios entre o árbitro de campo e o árbitro de vídeo. Infelizmente, isso não é divulgado e, se tiver que ir à CBF, faremos”.








