Em meio a uma crise política, o Vasco da Gama se vê pressionado por uma resposta dentro de campo, já que a situação no Campeonato Brasileiro é desesperadora. Após liderar o torneio nas primeiras rodadas, o Gigante da Colina despencou na tabela – hoje ocupa o incômodo 17⁰ lugar com 24 pontos, dentro do Z-4. Um dos poucos destaques na equipe de Ricardo Sá Pinto é o meia Martin Benítez, que ainda não sabe se vai permanecer para 2021.

Risco de perder Benítez faz Vasco monitorar camisa 10 de R$ 1 milhão ao mês
Risco de perder Benítez faz Vasco monitorar camisa 10 de R$ 1 milhão ao mês

A direção do Independiente, clube argentino que detém os direitos do camisa 10, já deixou claro que a preferência de compra é do Vasco, mas que ela precisa ser exercida até o próximo dia 15. Jorge Damiani, diretor-executivo do clube de Avellaneda, enfatizou que há outros interessados no armador e descartou novo empréstimo. O vínculo de Benítez com o Vasco vai até o dia 31.

São necessários 4 milhões de dólares (cerca de R$ 25 milhões) para a compra de 60% do meia, que recebe hoje cerca de R$ 250 mil mensais. Leven Siano, um dos candidatos à presidência do Vasco, se manifestou anteriormente para bancar a contratação, mas, ao menos no radar, já há outro nome gigante no futebol mundial que o Cruz-Maltino monitora. Trata-se de Hulk.

Nos últimos dias, o atacante de 34 anos se despediu do Shanghai SIPG e colocou em pauta uma possível volta ao Brasil. O Palmeiras é o principal interessado, mesmo que não afirme oficialmente. O Atlético-MG seria outro no radar, mas, de acordo com o jornalista Jorge Nicola, dos canais ESPN, o Vasco é o outro que não tira os olhos do camisa 10. O próprio Leven Siano já admitiu, em entrevista recente, ter o desejo de repatriá-lo.

Segundo Nicola, o Palmeiras teria proposto um salário na casa dos R$ 700 mil mensais, mas o staff de Hulk crê que o valor é baixo. Fala-se em R$ 1 milhão limpo para o atacante fechar contrato, cerca de R$ 750 mil a mais que o Vasco está investindo mensalmente por Benítez. A tendência é que o tema seja explorado a fundo neste final de ano, principalmente se Leven vencer a problemática eleição em São Januário, que já foi parar nos tribunais.