Apesar de toda a resistência da torcida do Bahia, o Clube anunciou a contratação do jogador Marcinho até o fim da Série B do Campeonato Brasileiro. O atleta se envolveu em um acidente de carro com mortes no Rio de Janeiro em 2020 onde não prestou socorro às vitimas e segundo o UOL Esporte responde a um processo criminal e, de acordo com o código penal pode ser condenado de dois a quatro anos de prisão

Reprodução TV Bahia/ "Reconheceu seus erros, pediu perdão"; diretor de futebol do Bahia fala sobre a contratação de Marcinho.
Reprodução TV Bahia/ "Reconheceu seus erros, pediu perdão"; diretor de futebol do Bahia fala sobre a contratação de Marcinho.

Em entrevista ao Papo Livre, do Bahia, o diretor de futebol Eduardo Freeland, que conhece Marcinho dos tempos de Botafogo justificou a contratação do atleta, reforçando que o jogador já reconheceu seus erros, além de ter perdido perdão.

"Em março, quando fui apresentado pelo presidente, ele entregou a chave do futebol pra mim e me deu essa grande responsabilidade em dirigir o futebol do clube. Essa responsabilidade me traz ter que tomar decisões importantes, e a contratação do Marcinho foi uma delas", falou o dirigente. 

Que completou: "Entendendo também o histórico que tenho com o Marcinho, um jogador com quem tive o prazer de trabalhar na base do Botafogo. Recebi ele e sua família quando ele tinha 15 para 16 anos e conheci muito bem o atleta, sua conduta, seu caráter, como também a família, que acompanhava a rotina do clube [...] Conheço bem todo entorno do Marcinho, é um jogador que sempre foi profissional nas suas condutas e muito dedicado." 

O dirigente falou sobre o problema no passado e que o Bahia irá cumprir o que a Justiça determinar: "Lamentavelmente se envolveu num acidente do qual ele já reconheceu seus erros, pediu perdão, e tem cumprido e cumprirá tudo que a Justiça determinar. Inclusive, o Bahia, obviamente, sempre respeitará as decisões judiciais." 

 

"Nosso contrato vai até o fim da Série B. E, obviamente, o clube está se respaldando com cláusulas que protejam o clube em caso de condenação. Mas, enquanto a Justiça brasileira permitir que o atleta desenvolva o seu trabalho, o clube vai abrir as portas e dar essa oportunidade de ele voltar a trabalhar", finalizou.