Raí chegou ao Bahia em setembro deste ano, após um período parado apenas treinando. Cria da Europa, e com passagens por Zaragoza, Ibiza e Deportivo La Coruña, todos clubes da Espanha, o atacante de 22 anos contou como foi a rápida adaptação no Tricolor e apontou quem foi o responsável pela arrancada no futebol brasileiro.
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Ao conceder entrevista exclusiva para o Jornal Correio, o jovem de 1,68m expôs que não esperava uma rápida adaptação no futebol brasileiro: “Esperar eu acho que ninguém espera. Um jogador hoje em dia tem que se esforçar ao máximo, trabalhar e estar pronto para o momento dele. O meu momento chegou, Guto me deu a oportunidade, e foi bom para mim, bom para o Bahia. Espero continuar assim, vai ser bom para todos”, sinalizou.
Com o retorno de Rossi à equipe comandada pelo técnico Guto Ferreira, a concorrência no setor ofensivo ficará ainda maior. O garoto nascido no Rio de Janeiro sabe bem disso, mas foca nos próximos passos, sabendo que o camisa 7 do time baiano pode sim retomar à vaga nos 11 iniciais. Apesar disso, o carioca revelado na Espanha confia nas decisões da comissão técnica.
Foto:Jhony Pinho/AGIF |Raí tem dois gols e uma assistência no BR21
Com a volta de Rossi, Raí perde espaço no Bahia?
Com a volta de Rossi, Raí perde espaço no Bahia?
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“A prioridade de todo jogador é jogar. Jogar onde puder ajudar a equipe, onde o treinador pedir, mas competir. Rossi é um grande jogador, um companheiro espetacular, e se em algum momento o Guto decidir trocar, é coisa do treinador e nem eu nem ele vamos questionar. Sei que as decisões do Guto são sempre para ajudar a equipe e tirar o melhor de cada um. Ajuda muito a volta do Rossi. Até aqui eu estive tentando ajudar a equipe e sei que ele vai ajudar muito também”, acrescentou Raí.
De acordo com dados e estatísticas do site Transfermarkt, Raí tem contrato com o Bahia até junho do ano que vem e já pode assinar pré-contrato com qualquer outra equipe a partir de janeiro. Em oito jogos, de 10 possíveis, no Campeonato Brasileiro Série A, o ponta tem dois gols e uma assistência, o que representa participação em 38% dos tentos feitos pela equipe de Salvador neste período.
