O Grêmio encerrou o mistério e anunciou oficialmente na última sexta-feira (21) o retorno de Douglas Costa. Após 11 temporadas atuando no exterior, o meio-campista, de 30 anos, chega por empréstimo de um ano junto à Juventus, da Itália, já com renovação automática engatilhada. Para retornar ao clube do coração, o novo camisa 10 do Tricolor negou ofertas superiores.
Além de abrir mão de tudo que tinha para receber no clube italiano até o encerramento de seu contrato, em junho de 2022, Douglas Costa descartou abrir conversas com interessados que surgram nos bastidores. No decorrer das negociações, o meia-atacante sempre se colocou ao lado do Grêmio, se dispondo a resolver todos empecilhos para voltar ao clube.
Em Porto Alegre, Douglas Costa terá um salário-base de R$ 800 mil, conforme informações do jornalista Eduardo Gabardo, de GaúchaZH. O contrato, que será estendido até o fim de 2023 após o período de empréstimo, também conta com uma clásula relacionada a produtividade. Um dos principais riscos apontados pela torcida é, justamente, a questão física do meia-atacante.
O Grêmio determinou um bônus caso Douglas Costa seja escalado como titular e atue por, pelo menos, 45 minutos em 60% dos jogos da equipe na temporada. Caso o objetivo seja cumprido, o salário do jogador irá subir para R$ 1,2 milhão. Já registrado no BID da CBF, o meia-atacante não atua desde fevereiro e ainda pode demorar para estrear.
Além disso, outro gatilho presente no acordo com o jogador prevê reforços semestrais, não relacionados com o número de jogos pelo clube. Caso alcance também a meta por produtividade, Douglas Costa poderá dobrar o salário-base, recebendo R$ 1,6 milhão por mês, um dos maiores vencimentos do futebol brasileiro.
