A situação do centroavante Arthur Cabral, hoje na Fiorentina, da Itália, deve causar imbróglio entre Ceará e Palmeiras. Como apurou o colega Thiago Fernandes, do portal Goal, o Vovô acionou a CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas) da CBF há um mês para questionar a venda do jogador para o Basel, da Suíça, em junho de 2020. 

Foto: Buda Mendes/Getty Images - Ceará quer parte da venda de Arthur Cabral do Palmeiras ao Basel, em 2020
Foto: Buda Mendes/Getty Images - Ceará quer parte da venda de Arthur Cabral do Palmeiras ao Basel, em 2020

Na época, o Palmeiras negociou Cabral por 4,4 milhões de euros, só que agora o Alvinegro pede metade de tudo o que foi recebido pelos paulistas na segunda fase da negociação: a venda de 30% da mais-valia, que ocorreu, segundo reportagem, em novembro de 2021. 

O Vozão assegura que detinha 15% de Arthur Cabral quando ocorreu a venda ao Basel. Os dirigentes cearenses explicam que o Palmeiras vendeu os 30% da mais-valia da qual tinha direito. Assim, o Vovô exige a divulgação do valor na ação movida na CNRD. Por sua vez, o clube paulista assegura que não há necessidade de repassar o valor da mais-valia. 

Foto: Gabriele Maltinti/Getty Images - Arthur Cabral está em seu primeiro ano na Fiorentina e interessa ao Milan; Ceará pode "sorrir"

Foto: Gabriele Maltinti/Getty Images - Arthur Cabral está em seu primeiro ano na Fiorentina e interessa ao Milan; Ceará pode "sorrir"

E a disputa tende a ficar mais acirrada nos próximos dias, já que o Milan está interessado em Cabral, que chegou à Fiorentina em janeiro de 2022. A "Viola" diz, no entanto, que só aceita liberar o centroavante ao rival italiano se houver pagamento da multa rescisória, avaliada em 80 milhões de euros (R$ 443 milhões na cotação atual).

Nesta conta, como tem 15% do atacante no molde "mais-valia", como alega na CNRD, o Ceará teria a receber cerca de R$ 66 milhões, metade do que o Palmeiras também tem por direito.