Depois de confirmar o acesso de volta à Série A do Campeonato Brasileiro na vitória por 3 a 0 sobre o Vasco, o Cruzeiro ainda venceu a Ponte Preta e empatou com o Ituano antes de perder para o Sport, no último domingo (9), por 3 a 1. Além do bom momento dentro de campo, os bastidores da Raposa seguem movimentados, principalmente no que diz respeito às finanças do clube mineiro.

Marcelo Alvarenga/AGIF - Parça de Dedé coloca o Cruzeiro na Justiça
Marcelo Alvarenga/AGIF - Parça de Dedé coloca o Cruzeiro na Justiça

Na última terça-feira (11), a Justiça condenou o Cruzeiro a pagar R$ 13 milhões ao zagueiro Léo, que atualmente defende a Chapecoense. O defensor jogou no clube mineiro por quase 11 anos, entre 2010 e 2021. A quantia cobrada pelo jogador faz referência a salários e FGTS não pagos. Além disso, houve um acordo feito na rescisão, no ano passado, mas que foi descumprido pelo Cruzeiro e também é cobrado.

Léo pede R$ 9.644.694,57 por salários atrasados e demais verbas descritas no termo de acordo, R$1.030.427,30 referente ao FGTS não depositado, a indenização de 20% sobre o FGTS (R$ 313.965,14) e R$1.928.938,91 da multa de 20% por descumprimento do acordo. A ação foi iniciada em agosto deste ano e, além do clube, também foi citada a SAF cruzeirense, mas a Justiça não a coloca como responsável.

“Cabe registrar, para que não se alegue omissão, que a SAF poderá ser responsabilizada no futuro, sendo facultado ao reclamante sua inclusão no polo passivo da demanda depois de decorrido o prazo de seis anos”, diz um trecho da sentença. Muitas vezes como dupla de zaga de Dedé, Léo é tetracampeão mineiro, e tem dois títulos do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil com o Cruzeiro.