A Copa do Mundo do Qatar está entrando em sua fase decisiva. As quatro melhores seleções da competição entram em campo nas duas semifinais com o intuito de chegar à grande decisão do maior evento esportivo do Mundo. A primeira delas acontece nesta terça-feira (13), entre Argentina e Croácia. A partida está marcada para as 16h (horário de Brasília), no Estádio Lusail.
É a primeira vez que o confronto acontece em um mata-mata de Copa do Mundo. Porém, os dois países voltam a se enfrentar pelo segundo Mundial consecutivo. Em 2018, pela fase de grupos, os croatas não deram chances para os argentinos e golearam por 3 a 0. Rebíc, Modric (o craque croata até hoje) e Rakitic marcaram. Já pelo mesmo estágio da competição, na Copa de 1998, a Albiceleste venceu por 1 a 0, com gol de Pineda. Vale lembrar que os europeus surpreenderam naquele ano, chegando à semifinal ao perder para a França.
A Argentina evoluiu muito durante a competição. Na estreia, os Hermanos levaram um susto ao perder, de virada, para a Arábia Saudita. Após isso, o treinador Lionel Scaloni promoveu as entradas de Acuña, Enzo Fernández e Julián Álvarez nos lugares de Tagliafico, Paredes e Lautaro Martínez. Deu certo! Desde então, os argentinos venceram todas as partidas até as quartas de final. México e Polônia, na fase de grupos, e Austrália, nas oitavas, foram superados pelos sul-americanos. Para passar pelos Países Baixos, os argentinos precisaram dos pênaltis.
É claro que o grande nome da Argentina não poderia ser outro. Lionel Messi vem sendo um dos principais jogadores da Copa do Mundo. Isso é justificado quando visto que dos nove gols dos Hermanos no Mundial até agora, o atacante só não participou de três. Para o confronto, Scaloni não tem os laterais Montiel e Acuña, suspensos. Com Di Maria ainda sendo dúvida, o técnico treinou três esquemas, um com cinco jogadores na defesa, outro com quatro no meio-campo e outro com três homens na frente. A provável escalação é: Emiliano Martínez; Molina, Cristian Romero, Otamendi e Tagliafico; Enzo Fernández, De Paul e Mac Allister; Messi, Julián Álvarez e Di María (Lisandro López ou Paredes).
Já a Croácia foi a grande responsável por acabar com o sonho do hexa do Brasil, nas quartas. A equipe não perdeu na Copa, mas só venceu uma partida. Os croatas golearam o Canadá por 4 a 1. Ainda na fase de grupos empataram sem gols com a sensação da competição, o Marrocos, e com a Bélgica, uma das decepções. Na fase de mata-mata, novos empates. Nas oitavas, 1 a 1 contra o Japão e o mesmo placar contra a Seleção Brasileira, após conseguir um gol nos últimos minutos do segundo tempo da prorrogação. Em ambas as oportunidades, levou a melhor nos pênaltis. Vale lembrar, que no Mundial de 2018, os croatas já haviam se classificado nas penalidades contra a Dinamarca, nas oitavas, e Rússia, nas quartas.
Aos 37 anos, Luka Modric continua sendo o pilar desse time da Croácia. Ele inclusive iniciou o contra-ataque que culminou no gol contra o Brasil. Havia a expectativa de que os croatas estivessem muito desgastados por jogar uma prorrogação contra o Japão, mas no fim, eliminou a Seleção Brasileira. O roteiro é o mesmo, mas já se viu o que os croatas fizeram.
A tendência é que Pasalic, titular na classificação, dê lugar a Vlasic entre os 11 iniciais. A ideia do treinador Zlatko Dalic,é continuar tendo um meia na ponta direita. Mesmo com Petkovic marcando, Kramaric deve seguir como centroavante. O provável time tem: Livakovic; Juranovic, Lovren, Gvardiol e Sosa; Brozovic, Modric e Kovacic; Vlasic (Pasalic), Kramaric e Perisic.
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