O clima no Santos não é dos melhores e diversos motivos colaboram para que isso aconteça. Há algumas semana, o presidente eleito José Carlos Peres foi afastado do seu posto após decisão do Comitê de Gestão do clube, por entender que Peres não estava atendendo as expectativas, principalmente em relação as dívidas acumuladas.

Foto: Ivan Storti/Santos FC
Foto: Ivan Storti/Santos FC

O vice de Peres, Orlando Rollo, assumiu a cadeira da presidência do Peixe e conseguiu resolver algumas pendências, inclusive livrando o Alvinegro do 'transferban' por alguns dias (o novo bloqueio já aconteceu). Se a situação já não caminhava bem, a ideia da nova gestão de repatriar Robinho e de repente alavancar a receita do clube, saiu pela culatra.

Acusado de estupro na Itália, o atacante trouxe mais problemas para o Alvinegro, que viu seus patrocinadores ameaçarem rescindir os seus respectivos contratos caso a contratação fosse efetivada. Pressionado, o Santos suspendeu o contrato do 'Rei das Pedaladas' até que a situação sejaa resolvida em audiência marcada para o dia 10 de dezembro.

Para tentar aliviar a situação financeira do Peixe, a diretoria aceitou a proposta do Al-Hilal, dos Emirados Árabes, pelo atacante Yeferson Soteldo. De acordo com o jornalista Lucas Musetti, da Gazeta Esportiva, os árabes ofereceram 6 milhões de dólares (R$ 40 milhões) e o Santos recusou, mas a oferta aumentou e, aí sim, foi dado o aval por parte da direção santista.

O "empecilho" agora é ouvir uma resposta positiva de Soltedo. Sendo assim, representantes do atleta e o Al-Hilal inciarão conversas sobre o negócio. O desejo do camisa 10 é ir para a Europa e uma transferência para o futebol árabe estaria fora de cogitação. Deste modo, somente um salário alto levaria o venezuelano a mudar de ideia.