Aos 29 anos, o atacante Nico López chega em 2023 à sua quarta temporada vestindo a camisa do Tigres, do México. Por lá, o experiente atleta ergueu o título da Liga dos Campeões da Concacaf, em 2020. Antes de chegar ao futebol mexicano, o uruguaio teve uma importante passagem pelo Brasil: ele defendeu as cores do Internacional entre 2016 e 2019, somando 40 gols e anotou 17 assistências, em 168 jogos.
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Não por acaso, o nome do avançado canhoto movimentou o mercado nacional no início da atual temporada. Em janeiro, o Bolavip Brasil repercutiu aqui o interesse do Cruzeiro no goleador. Por conta do alto investimento necessário para tirar o jogador do Tigres, o negócio acabou não evoluindo. A possibilidade do retorno ao Brasil também mexeu com a torcida do Internacional, nesta quarta-feira (15). Hoje, Nico tem seu passe avaliado pelo Transfermarkt em 7 milhões de euros (R$ 38,5 milhões na cotação atual) e contrato até dezembro deste ano.
Em entrevista ao jornal El País, o ex-atacante do Colorado falou sobre um possível retorno ao futebol brasileiro:
“Pensei várias vezes em voltar para o Brasil. Estou em uma nova fase e sei que seria diferente, principalmente por conta da minha evolução. Hoje o futebol brasileiro está ainda mais disputado, com grandes nomes. Acho que poderia fazer ainda melhor, sabendo que é um país que minha esposa gosta muito. É um país diferente, gostei muito de morar lá quando joguei no Inter”, disse o camisa 11 do Tigres.
Nico López chegou ao Inter em 2016, após se destacar atuando pelo Nacional-URU e chamar atenção do clube gaúcho. Antes, vinha de experiências no futebol italiano e espanhol. Há 10 anos, ele foi Bola de Prata do Mundial Sub-20, competição em que o Uruguai terminou como vice-campeão. Convocado por Diego Alonso para a primeira Data Fifa do ano passado, o artilheiro não esconde o desejo de voltar a representar a Celeste:
“A maturidade ajuda em todos os aspectos da vida, mas como jogador vejo muitos progressos no meu trabalho, até na forma em que treino e tomo consciência do que é melhor para mim. Acho que a motivação para a Seleção também ajuda. Vestir a camisa do meu país é um sonho e já tive essa oportunidade algumas vezes quando era mais jovem, mas quero ter essa chance mais vezes. Hoje me sinto muito mais preparado“. completou “El Diente”.