A diretoria do Cruzeiro vem trabalhando nos bastidores para tentar solucionar os problemas enfrentados com a grande crise financeira que assola o clube neste início de 2020. Rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro, o clube mineiro encontra dificuldades com dívidas deixadas por gestões passadas e tomou, como uma das primeiras atitudes, a renegocição de salários com os principais vencimentos do elenco.
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De olho no futuro, o presidente interino da Raposa, Dalai Rocha, revelou uma novidade importante. O dirigente abriu o jogo e confirmou que o futebol do Cruzeiro desperta o interesse de investidores. Um dos grupos que estaria disposto a financiaro clube vem do mundo árabe. Até o momento, quatro propostas foram levadas até a diretoria por conselheiros nas últimas semanas.
Dalai Rocha: presidente interino foi procurado por investidores (Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro/Divulgação)
“Eu recebi um pedido de encontro do conselheiro que representa esse grupo. Não é o primeiro grupo que quer financiar o Cruzeiro. O Cruzeiro é um potencial. Apesar da posição momentânea de baixa, o Cruzeiro é uma mercadoria de altíssimo valor. Temos nem uma, nem duas, nem três, temos quatro propostas de financiamento. A do Xeque é uma delas”, revelou Dalai Rocha à reportagem do jornal “Hoje em Dia”.
“As outras três (propostas de investimento no clube) foram trazidas também por conselheiros. Nesta sexta-feira eu iria a Brasília para negociar com um dos grupos, mas a reunião sobre o Profut foi cancelada e não poderemos mais ir. Mas estávamos com passagem marcada para encontrar com um grupo financiador”, adicionou.
Sem entrar em detalhes ou revelar valores, o presidente interino explicou o tipo de investimento que poderá ser realizado no Cruzeiro.”Esse grupo não estaria interessado em comprar o departamento de futebol. A proposta não é comprar, é financiar. Uma revisão tributária, uma valorização dos recebíveis em troca de financiamento. São propostas variadas e de complexidade. Não podemos explicar em cinco minutos a complexidade dessas propostas. A maior importância são elas existirem. Não se compra cachorro morto”, disse.