O Botafogo enfrenta pendências financeiras nos bastidores sob o regimento da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Mesmo recebendo forte investimento do empresário norte-americano John Textor, o Glorioso precisa resolver problemas com pagamentos atrasados. As revelações foram feitas pelo presidente Durcesio Mello, em entrevista ao canal do Anderson Motta, no YouTube.

Foto: Vitor Silva/Botafogo/Divulgação - Durcesio Mello: presidente explicou a situação do Glorioso
Foto: Vitor Silva/Botafogo/Divulgação - Durcesio Mello: presidente explicou a situação do Glorioso

De acordo com o mandatário alvinegro, as pendências surgiram por conta da compra do Lyon, da França, por parte de Textor, além de questões ligadas à verba da TV Globo. No entanto, Durcesio jogou limpo e afirmou que a torcida não tem com o que se preocupar. Os problemas foram avaliados como "normais" e devem ser solucionados ainda em 2022. 

"Alguns pagamentos realmente atrasaram, mas é normal porque atrasou o fluxo de caixa, é dinheiro que o John Textor injeta. O dinheiro da Globo usamos para pagar salário, tudo isso. Agora vai entrar a premiação da Globo pelo 11º lugar (no Brasileirão). Isso é temporário, não é nada para assustar ninguém", revelou o presidente. 

Foto: Vitor Silva/Botafogo/Divulgação - Textor: investidor foi elogiado pelo presidente

Foto: Vitor Silva/Botafogo/Divulgação - Textor: investidor foi elogiado pelo presidente

"A questão do fechamento da compra do Lyon atrasou um pouco e com isso a verba que trouxe para Lyon e Botafogo ficou presa momentaneamente. Isso vai se fechar agora e vai regularizar tudo isso, não é nada para assustar. Mas que há algumas pendências pequenas, há sim. Antes do fim do ano já vai estar tudo certo", adicionou Durcesio. 

O dirigente, resposável pela transição para SAF, avaliou o processo e fez muitos elogios ao investidor. "Eu daria nota 10. Demos uma sorte danada de arrumar um cara como o John Textor, ele ama futebol, ama o Botafogo", afirmou. "É duro falar isso, mas acho que estaríamos de volta à Série B (sem a SAF). Não tínhamos dinheiro para continuar tocando o clube (...) Hoje provavelmente estaríamos com salários atrasados e não teríamos feito nenhuma contratação. Seria provavelmente o mesmo time que acabou a Série B com alguns desfalques", completou o presidente.