O futebol brasileiro e mundial está paralisado nos principais centros por conta da pandemia do novo coronavírus. No país, tanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) quanto as federações estaduais suspensão suas competições para evitar o contágio da doença. O movimento busca preservar a saúdes de jogadores, comissão técnica, dirigentes, funcionários e torcedores, mas traz prejuízo aos clubes.

Foto: Xandy Rodrigues/Divulgação/Fortaleza
Foto: Xandy Rodrigues/Divulgação/Fortaleza

Sem entrar em campo, as equipes buscam alternativas para manter as contas em dia e não enfrentar problemas financeiros. No Fortaleza não é diferente e o presidente Marcelo Paz anunciou novidades em entrevista nesta sexta-feira (27). A diretoria do Leão chegou a um acordo coletivo sobre salários com o grupo de jogadores.

Marcelo Paz: cortes nos salários confirmados (Foto: Divulgação)

Marcelo Paz: cortes nos salários confirmados (Foto: Divulgação)

Ao todo, o vencimento de cada atleta no mês de março será 25% menor, sendo que uma parte será reposta posteriormente pelo clube. “Depois da crise a gente devolve esse dinheiro para os jogadores. O salário de abril eles renunciaram 10% em definitivo. E mais 15% para pagar depois“, revelou Marcelo Paz.

Os dirigentes também tomaram a mesma atitude e abrirão mão de parte dos salários. A instituição conta atualmente com 30 jogadores e 16 membros em sua alta cúpula. “A diretoria do Fortaleza, que é remunerada, abriu mão de parte do salário para ajudar o clube neste momento. Temos conversados com os jogadores. É necessário fazer esses ajustes para que o clube possa honrar com seus compromissos“, adicinou Paz.

Segundo publicação do jornal “Diário do Nordeste”, o Fortaleza, sem a possibilidade de acumular receitas com bilheteria ou comercialização de materias, busca alternativas para manter os gastos por mês, avaliados em R$ 9 milhões.”Não se pode matar a galinha dos ovos de ouro que é o clube. A nossa intenção é não demitir nenhum funcionário“, completou o presidente.