Nesta semana, oCruzeirorecebeu do Comitê do Coronavírus de Belo Horizote, a liberação que faltava para retornar aos treinos na Toca da Raposa II, centro de treinamento do time profissional do clube. Esse comitê é formado pelo secretário de saúde e três infectologistas, segundo informações do prefeito da capital mineira,Alexandre Kalil.
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Em entrevista à TV Globo,Kalil ressaltou que não teve participação na reabertura do CT cruzeirense, além de reafirmar que não haverá jogos em BH (no Mineirão, principalmente) enquanto não tiver o total respaldo dos responsáveis sanitários da cidade. Os médicos doCruzeiroirão se reunir para definir a data de retorno dos treinamentos na Toca.
Enquanto, aos poucos, o time celeste vai retomando sua rotina, a diretoria se preocupa com a crise financeira que já estava instaurada no clube antes mesmo da pandemia – talvez a mais severa em sua história. O presidente doConselho Gestor do Cruzeiro, Saulo Fróes, admite que a direção terá de vender atletas, mas que não irá “entregar o jogador de graça”.
“Até clube de primeira linha (financeira), que está em uma situação favorável, fala que nenhum jogador é inegociável, que depende da proposta. Nós não vamos também, só porque estamos em situação financeira ruim, entregar o jogador de graça. Mas se for uma proposta de razoável para boa, nós vamos vender sim, porque é preciso vender”, destacou Fróes em entrevista ao GloboEsporte.com.
O Cruzeiro deve vender jogadores?
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“Nosso objetivo é que tenhamos caixa para não atrasar mais o pagamento este ano. Temos que fazer um caixa. Esse dinheiro é sagrado. Aplicar e deixar esse dinheiro garantido”, completou. No final da última temporada, o Cruzeiro recusou uma proposta do Manchester City pelo meia Maurício. No entanto, a postura em relação ao jogador deve mudar.