Aos poucos, o Cruzeiro vai conseguindo se reajustar administrativamente para que as coisas voltem a funcionar dentro de campo. O clube, que foi tão vitorioso nos últimos anos, passou a maior vergonha de sua história no ano passado ao ser rebaixado pela primeira vez para a Série B, e agora tenta dar a volta por cima o mais rápido possível; o foco é retornar à elite do futebol nacional.
Para conseguir sucesso no planejamento, a diretoria cruzeirense fez uma grande reformulação no elenco e poucos atletas renomados ficaram no clube. O goleiro Fábio único “blindado” pela torcida e por praticamente todos os dirigentes. Na noite da última terça-feira (17), Francisco Battistotti, presidente do Avaí, polemizou ao revelar que Edilson e Robinho queriam deixar a Raposa antes da rescisão contratual para jogar no clube catarinense. O cartola chegou a dizer que o lateral-direito teria ligado para pedir uma transferência.
“Antes de o Edilson sair (do Cruzeiro) ele ligou para o galego (Marquinhos, gerente de futebol do Avaí) e pediu: ‘Me leva para o Avaí’. O galego veio até mim, disse ‘pô, presidente’. Eu disse, ‘galego, eu estou com o copo transbordando. Quem é que não quer trazer o Robinho ou Edilson? Mas o copo está transbordando’. Se eles vieram com a realidade do Avaí, como veio Ralf e Valdívia, tudo bem. Mas se não for na realidade, nós vamos aguardar”.
Ambos os atletas acabaram rescindindo contrato com o Cruzeirão Cabuloso e estão livres no mercado para buscar um novo time. O defensor foi quem saiu mais chateado da situação, já que tinha realizado entrevistas dias antes do acontecimento e garantiu todo o foco para ajudar a equipe cruzeirense nesta temporada. A cúpula da Raposa alegou que o salário da dupla estava era muito alto.
Com a saída dos dois medalhões, a folha salarial foi reajustada e os dirigentes buscam contratações pontuais para fortalecer o elenco. Após campanha da torcida nas redes sociais, a sondagem virou negociação e Lucas Romero tem chances reais de ser repatriado nesta temporada.
