O imbróglio envolvendo Ferj e Fluminense ganhou um novo capítulo na tarde desta quarta-feira (22). A vontade inicial do Tricolor era não entrar em campo em meio à pandemia, porém, com a pressão da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, o time das Laranjeiras não teve outra escolha.
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No Carioca, a equipe comandada por Odair Hellmann lutou até o fim e conquistou o vice-campeonato. Após diversas polêmicas no extracampo, o Fluminense ganhou uma nova ‘dor de cabeça’. Além dos problemas financeiros gerados pela pandemia do novo Coronavírus, o Tricolor terá que resolver um novo problema na Justiça.
De acordo com o portal “Esporte News Mundo”, Rubens Lopes, presidente da Ferj, juntamente com outros dois dirigentes da entidade, decidiram processar Mário Bittencourt, mandatário do Fluminense, por calúnia, difamação e injúria, pelas declarações consideradas ofensivas na reta final do Estadual.
Mário Bittencourt foi processado pelo episódio “Gatoferj”. (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Na ocasião, Bittencourt disse que a federação carioca havia criado o “Gatoferj”, ao permitir que as duas equipes, e não apenas o Fluminense, transmitissem o jogo em seus canais oficiais no YouTube. Caso condenado, o presidente tricolor pode receber graves punições, como se retratar publicamente e arcar com uma indenização de R$ 50 mil.
“A Ferj, assim como os que furtam sinais de TV, criou neste episodio a “GATOFERJ”, tentando furtar a transmissão do Fluminense. Em síntese, mais uma vergonha perpetrara pelo grupo que destrói o futebol do Rio de Janeiro há décadas”, disse Bittencourt na ocasião. O presidente ainda não se posicionou publicamente sobre a decisão final da Federação.