A próxima Copa do Mundo pode contar com mais atletas convocados em cada seleção. Isso é o que a FIFA decidirá, em vista de uma avaliação já existente visando ampliar o número de jogadores em cada seleção, que até então é de 23, para 26. A escolha definitiva será tomada em março, antes do sorteio dos grupos do Mundial, a ser disputado no Catar entre novembro e dezembro.
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A ideia parte do pressuposto que, por conta da pandemia, com a Covid-19, o número de substituições aumentou e há a necessidade de mais atletas em um eventual surto de casos. Desde a pandemia e a retomada do futebol a partir dela, ainda em maio de 2020, o esporte passou a adotar as cinco substituições em cada partida, enquanto os torneios por seleções, retomados em 2021, passaram a contar com mais jogadores nas listagens.
No ano passado, torneios disputados em diferentes continentes apresentaram listas com mais de 23 atletas. Na Eurocopa, disputada entre junho e julho, a UEFA permitiu que cada seleção levasse 26 jogadores; na Copa América, disputada no mesmo período, o limite estabelecido pela Conmebol foi de 28 convocados; já a Copa Ouro, da Concacaf, teve 24 jogadores chamados em cada país. Neste ano, a Copa Africana de Nações contou com um limite de 28 jogadores por país.
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As definições, caso aprovadas, modificarão de vez o formato de listagem da Copa do Mundo. Em toda a história da competição, as listas de convocados sempre contaram com 22 ou 23 jogadores – o último jogador passou a ser um terceiro goleiro, o que não existia até as convocações da década de 1990.
Ainda sem ter a certeza de quantos atletas irão, a Copa do Mundo passa por definições, também, sobre os classificados. Até o momento, apenas 15 das 32 vagas no torneio já foram definidas: Espanha, França, Inglaterra, Bélgica, Sérvia, Dinamarca, Alemanha, Suíça, Holanda e Croácia na Europa; Brasil e Argentina da América do Sul; além de Irã, Coreia do Sul e o anfitrião Catar na Ásia.