Ainda que esteja fazendo boas campanhas no Brasileirão e na Copa Libertadores, os bastidores do Santos não estão nada bons. Em crise financeira e sofrendo bloqueios e punições da Fifa, o Alvinegro está proibido fazer contratações até que esses débitos sejam quitados. Inclusive, Elias e Thaciano, ambos ‘apalavrados’, já tomaram outros rumos.
O Santos está em ano de eleição e todos os problemas envolvidos ganham um peso maior. Na última segunda-feira (28), o Conselho Deliberativo do clube decidiu, por unanimidade, afastar o então presidente José Carlos Peres das suas atividades. No momento, a cadeira da presidência santista está sendo ocupada pelo vice de Peres, Orlando Rollo.
A situação financeira do Peixe é tão ruim ruim que, de acordo com o jornalistaLéoFontes, pode ocorrer a perda de até seis pontos no Brasileirão. A dívida com o Hamburgo, da Alemanha, pela aquisição do zagueiro Cléber Reis, realizada em 2017, teria de ser quitada até 13 de outubro para evitar essa nova punição.
No entanto, ao que tudo indica, Peres não pretende deixar a presidência do Santos com toda essa “facilidade”. De acordo com a jornalistaMarília Ruiz, do UOL, o mandatário entrou na última terça-feira (29) com um pedido de suspensão da decisão do Conselhoe exige que seu cargo seja devolvido. O processo corre ‘por fora’ de decisão dos conselheiros.
Também nesta terça, Rollo compareceu ao CT Rei Pelé e conversou com o elenco e a comissão técnica antes da viagem da delegação santista ao Paraguai, onde enfrenta o Olímpia, nesta quinta-feira (01), pela Libertadores. Antes mesmo da visita, o novo e por enquanto presidente afirmou que pretende manter Cuca como técnico.
