Paulo Pezzolano está com seu nome marcado na história do Cruzeiro pelo que fez na temporada de 2022. Depois de duas temporadas na Série B, o comandante uruguaio comandou o time mineiro no título da Segunda Divisão Nacional e no retorno para a Elite do Futebol Brasileiro após três anos. Recentemente, ele deixou a Raposa e hoje defende o Real Valladolid-ESP. Um detalhe é que os dois times têm Ronaldo como dono. 

Foto: Fernando Moreno/AGIF - Paulo Pezzolano
Foto: Fernando Moreno/AGIF - Paulo Pezzolano

Por falar no Fenômeno, na noite da última segunda-feira (24), ele participou do programa Boleragem, do SporTV, e abriu o jogo sobre a situação de Paulo Pezzolano e a troca do comandante em suas equipes. No time espanhol, o comandante voltou a mostrar sua qualidade e vem ajudando o Clube em sua recuperação da La Liga. Desde sua chegada, são 3 jogos e sete pontos conquistados em nove possíveis. 

O bom começo de trabalho foi ressaltado no programa, mas o ex-jogador e mandatário destacou outra questão. Com bom humor, Ronaldo destacou o fato do técnico já ter pego uma suspensão com poucos jogos na Espanha. Este fato aconteceu no Cruzeiro, pois o comandante ficou marcado por tomar muitos cartões em sua passagem. "Já tem uma suspensão de dois jogos. Aquele jeitão dele. Reclamou do juiz, foi expulso e pegou dois jogos. A gente coloca uma pressão nele para ele se comportar melhor. Mas ele entende e vai entrar no eixo"

Outra revelação trazida por Ronaldo no programa do SporTV se deu pelo fato dele ter exposto que o gringo recebeu uma oferta milionária para assumir outro time. O gestor da SAF Celeste assumiu que conversou com Pezzolano para que ele seguisse na Raposa enquanto um substituto era procurado. Após a confirmação da sua saída e a chegada de Pepa, Ronaldo conseguiu levar Pezzolano ao Valladolid. 

"A gente se encontrou com um problema que foi o Pezzolano. Ele recebeu uma proposta muito alta em dezembro. Ele recebeu uma proposta do mundo árabe, de muito dinheiro. Ele chegou para gente, depois da conquista (da Série B), e falou: ‘Eu preciso ir, acho que o ciclo aqui terminou’. E a gente conseguiu segurar ele para fazer o Campeonato Mineiro de forma que a gente conseguisse buscar o substituto para ele, ter tempo para buscar o substituto. E ele foi muito bacana, topou, mesmo se sacrificando, porque ele estava exausto, estava saturado realmente. Era o sexto ano seguido trabalhando ininterruptamente. E perdeu uma oportunidade financeira muito grande também”, finalizou.