O treinador Gilson Kleina, do Brusque, lamentou seu primeiro rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro na carreira, após empatar em casa contra o Novorizontino, na última terça-feira (18). Apesar do Clube não estar matematicamente rebaixado, o cenário é praticamente impossível de reverter, uma vez que, de acordo com a UFMG, equipe catarinense tem 99.94% de chance de cair.
O Brusque saiu atrás do placar, mas conseguiu reverter a situação para um 2 a 1. No entanto, levou o gol de empate e deixou os gramados do Estádio Augusto Bauer com tudo igual. “Trabalhamos para as coisas acontecerem e elas não acontecem. A fase é assim, mas hoje pelo menos fizemos dois gols. O empate não vale nada, mas entendo que nós fomos melhores que o adversário”, analisa.
“Tive uma queda muito grande com o Palmeiras, quando substitui o Felipão faltando nove jogos. Lá houve uma reconstrução muito boa com a gente. Não estou dizendo que o Brusque tem que recomeçar, mas se tiver, eu estou de peito aberto para ajudar. Para a gente chegar nessa situação é uma somatória e eu tenho parcela dentro disso. Pela primeira vez na minha vida eu caio para a Série C. Vim com um desafio muito grande e estou motivado para defender o Brusque”, pontuou o comandante.
Neste momento, basta um empate da Chapecoense e o Brusque e estará oficialmente rebaixado. “Fico triste pela torcida e pela nossa diretoria porque é um clube sério. O sentimento é de vergonha mas não está faltando trabalho, as coisas não acontecem. Hoje o meu discurso é de derrota, mas pode ser um começo de deixar o Brusque mais forte “, finalizou Kleina.
