Os bastidores do Cruzeiro seguem ‘fervendo’ neste início de 2020. Encarando dificuldades para se adaptar a uma nova realidade por conta do rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, o clube montou umNúcleo Dirigente Transitório, responsável por tomar as decisões. Os membros, nesta quinta-feira (9), foram surpreendidos pela saída do empresário Pedro Lourenço. Além dele, Alexandre Mattos se despediu.
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A saída de Pedrinho, proprietário do Supermercados BH, atrasa duas negociações que vinham sendo tratadas pelo Núcleo, grupo que vem tratando de permanências e saídas de jogadores neste início de ano. O empresário vinha tratando exclusivamente dos casos de dois medalhões do elenco, o goleiro Fábio e o atacante Fred. A dupla possui salários fora da realidade enfrentada atualmente na Toca da Raposa.
Pedrinho vinha negociando diretamente com Fábio e Fred (Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro/Divulgação)
“Nós ainda não conseguimos avançar nessa questão, pois foi uma surpresa (a saída de Pedro Lourenço). Ele estava à frente das situações envolvendo o Fred e o Fábio. Havia uma expectativa de uma conversa com o agente do Fábio até o fim desta semana e agora precisamos ver como fica”, relatou Ocimar Bolicenho, diretor executivo do clube, em contato com a reportagem do jornal “O Tempo”.
O centroavante não deve permanecer, ao contrário do goleiro.O Cruzeiro já repassou alternativas para definir o futuro de Fábio e uma reunião com o empresário pode confirmar a permanência em Belo Horizonte.Aos 39 anos, o camisa 1 é peça–chave na equipe e titular absouluto desde 2005. Com 15 anos de casa, o arqueiro deve aceitar uma redução salarial significativa para atuar na Série B. Depois de estabelecer o teto de R$ 150 mil, o clube celeste admite pagar um valor superior em alguns casos específicos.
