Marçal foi o primeiro reforço pelo Botafogo anunciado na atual janela de transferência e tem como objetivo demonstrar a sua importância para a sequência da temporada pela qualidade e experiência que traz ao elenco. Durante entrevista ao podcast ‘GE Botafogo’, o jogador de 33 anos destacou que notou um problema no elenco alvinegro.
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“Sou um jogador que normalmente falo bastante dentro de campo, mas percebi que tínhamos pouca comunicação dentro de campo. Percebi que alguns jovens precisavam mais de um estímulo para ativar e entrar no jogo. No primeiro lance contra o Santos, a bola vem para o ponta, eu dou uma chegada nele e coloco a bola para fora, nada especial, mas aquilo animou meu time. Na bola seguinte, fiz que ia cabecear, dominei, pedi para o time rodar, ficar com a bola… Isso traz confiança para o time”, destacou.
O defensor ainda destacou que observou o comportamento da equipe durante as partidas que não atuou, onde conseguiu destacar algumas características no elenco. “Acompanhava muito pouco o Campeonato Brasileiro, mas costumo dizer que futebol é futebol em todo lado. Quando eu cheguei aqui, nesse tempo que eu treinei sem poder jogar, observei mais meus companheiros do que os adversários. Observei que tínhamos uma qualidade imensa dentro do plantel, e o mister tem uma visão incrível do que é o futebol. Então, tentei perceber onde minhas qualidades se encaixariam melhor”.
Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
O lateral ainda destacou as qualidades do atacante Jeffinho, que atua no mesmo lado do campo. O jovem vem se destacando na equipe e marcou seu primeiro gol pelo elenco principal na vitória diante do Athletico-PR, disputada no último sábado (23). Marçal ainda revelou que deu alguns conselhos ao atleta e elogiou o futebol que vem apresentado.
“O Jeffinho fazia seu primeiro jogo como titular (contra o Santos) e ele era um jogador que eu tinha muita dificuldade para marcar no treino. Eu sabia: ‘Pô, esse moleque vai ser embaçado, tem qualidade’. No jogo, eu falei para ele para parar na minha frente e não vir na minha linha, porque ele pode achar que vai ajudar, mas vai estar atrapalhando. A primeira bola que o Jeffinho não veio me ajudar, eu dei um grito nele”, relembrou.