Jorge Salgado, Vanderlei Luxemburgo, Alexandre Pássaro e muito mais. O Vasco sofreu inúmeras mudanças nos últimos meses, incluindo trocas na diretoria e na comissão técnica. Ricardo Sá Pinto chegou com grande parte expectativa, mas conquistou apenas três vitórias, seis empates e seis derrotas. O português assumiu o time em 13º, mas viu a equipe cair para a 17ª colocação, se firmando de vez na zona de rebaixamento do Brasileirão.

Foto: Rafael Ribeiro/Vasco
Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Na Sul-Americana, sob o comando de Sá Pinto, o Vasco passou pelo Caracas, da Venezuela, mas caiu nas oitavas de final contra o Defensa y Justicia, da Argentina. A passagem do treinador não deixou saudades na torcida, que espera ver uma diretoria mais organizada em 2021. Pássaro (ex-São Paulo), escolhido no lugar de Mazzuco, tem apenas 30 anos, mas já tem certa experiência no futebol, mercado em que trabalha desde 2009.

Formado em direito pela PUC-SP, o dirigente passou pela empresa que geriu o Rio Claro FC, pela Traffic e foi vice-presidente do Desportivo Brasil antes de ir para o São Paulo. Pássaro foi contratado em 2015 para o setor jurídico do clube. A partir de 2017, passou a trabalhar como gerente executivo de futebol, cargo que ocupou até 31 de dezembro do ano passado. Neste período, o time paulista não conquistou títulos, mas está na liderança do Campeonato Brasileiro.

Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

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O executivo concedeu entrevista ao O Globo e falou sobre o planejamento do Vascoem 2021. O clube terá que enfrentar uma verdadeira maratona de jogos no Campeonato Carioca. Pássaro ressaltou que jogadores da base serão utilizados como “reforços”. A torcida gostou da ideia, já que vários garotos se destacaram na conquista da CDB sub-20. Mello, preparador físico do clube, também se posicionou: “Vamos ter mais prevenção do que treino”.

“Vamos precisar de habilidade diante de dois campeonatos com importâncias distintas, sabendo que não é possível abrir mão do Estadual. Há clássicos, o Vasco não vence desde 2016. A Copa do Brasil tem caráter decisivo e precisamos pensar na base. Pela primeira vez, não há Copa São Paulo, o que pode matar uma geração. Os jovens podem ser usados no início do Estadual”, pontuou Pássaro, que pretende utilizar a base com mais frequência em 2021.