Na Copa do Mundo de 2018, o belga Eden Hazard foi um dos grandes nomes do Mundial da Rússia, ajudando a sua seleção a chegar na histórica terceira colocação da maior competição de seleções do Mundo. Na época sendo estrela do Chelsea, o jogador se destacava e era tido como um dos principais jogadores do planeta, começando a ser alvo de grandes times da Europa.
Hoje, às vésperas de mais um Mundial, a situação mudou. Contratado em 2019 pelo Real Madrid, o belga não conseguiu repetir as boas atuações da época do clube inglês e acabou sendo preterido a jogadores como os brasileiros Vinícius Jr. e Rodrygo. Só para ter uma ideia, Hazard só atuou três vezes na atual temporada pelo clube espanhol. Tal situação preocupa o treinador da Bélgica, Roberto Martínez.
O fato do capitão dos “Diabos Vermelhos” não ter uma sequência de jogos, não se sabe exatamente o quanto ele pode aguentar nas partidas, que prometem exigir muito por conta do alto nível competitivo: “Há muito tempo que o Eden não emenda jogos e isso tem consequências. Analisaremos sua situação à medida que a Copa do Mundo se aproxima, veremos que papel ele pode desempenhar. Mas não o vejo como um ‘coringa’, é um jogador que deve ter o ritmo do jogo em mãos, desde o início”, afirmou o treinador espanhol.
O atacante de 31 anos é um dos pilares da chamada “Geração de Ouro Belga”. Ele, De Bruyne e Lukaku são os grandes nomes da seleção que surpreendeu em 2018. Ele atuou durante 60 minutos nas duas partidas da semana passada - vitória sobre País de Gales por 2 a 1 e derrota para a Holanda por 1 a 0 -, pela Liga das Nações. O atleta não foi às redes no triunfo sobre a seleção de Gareth Bale.
Martínez ainda frisou a importância do belga para a sua seleção: "É um jogador muito importante para a seleção, 100%. A sua experiência, a sua influência sobre os adversários, a sua capacidade de se livrar dos marcadores ou criar perigo... Para mim, é um dos melhores do mundo, ainda é”, finalizou o treinador da seleção que estreia na Copa do Mundo dia 23 de novembro contra o Canadá, pelo Grupo F que ainda tem a Croácia e o Marrocos.
