O Guarani não conseguiu passar às quartas de final do Campeonato Paulista. Coube ao Clube a disputa do Troféu do Interior, mas o Bugre também fez uma campanha ruim e não conseguiu chegar na final da competição, sendo eliminado na semi para o Mirassol. Um dos jogadores que tinham mais destaque no Clube era o meia Giovanni Augusto.
O jogador participou de nove jogos no estadual, com um gol marcado e uma assistência. Porém, o meia não continuou no Guarani, acertando com o Vitória, que vai participar da Série B do Campeonato Brasileiro, assim como o Bugre. No entanto, o Clube de Campinas segue sendo assunto para Giovanni Augusto. Isso porque ele fez um longo desabafo nas redes sociais 'expondo' os problemas do Guarani.
"No meio do ano passado em diante tudo mudou. Hoje a visão que o torcedor do Guarani tem do clube é que internamente está mil maravilhas. Mas não é. É totalmente o contrário. O clube está totalmente largado, falta transparência. O clube não honra com os pagamentos dos jogadores e principalmente de outros funcionários que ganham salários mínimos. Esse ano, inclusive, tivemos que fazer vaquinha para conseguir juntar dinheiro para os funcionários. Estou esclarecendo tudo, porque estou cansado de sempre ver o jogador levar a culpa. Sempre é o mau caráter e ingrata. Mas dessa vez eu não irei deixar isso acontecer e vou contar toda situação”, escreveu Giovanni.
Vale destacar que o jogador estava com contrato com o Guarani até o dia 30 de abril. Sem jogo e prestes a começar a Série B, o ex-camisa 10 do Bugre precisou entrar em acordo para rescindir o contrato e acertar com o Vitória. O meia chegou a entrar na Justiça para buscar a liberação antecipada.
"Infelizmente não tive outra opção a não ser acionar a Justiça e ir atrás dos meus direitos. Era impossível (perder a ação), diante de todos os atrasos que o clube estava naquele momento. Então meu advogado recebeu ligação do Guarani me chamando pra fazer um acordo, em que aceitei na mesma hora, porque como eu falei, só queria seguir minha vida em paz e sem atrapalhar ninguém. O clube não vinha honrando com suas obrigações e provamos isso para a Justiça. Aceitei receber somente 1 mês de salário e o FGTS, que inclusive o clube só pagou por causa da ação. Estava há mais de 1 ano sem depositar. Não fiz questão de receber décimo, férias e salário de março"
