O Grêmio tem um novo camisa 10 para a sequência da temporada. Depois de a diretoria ‘vasculhar’ o mercado da bola em busca de uma contratação para o setor, o responsável por vestir o icônico número será Jean Pyerre. Uma das joias das categorias de base do Tricolor Gaúcho, o meio-campista, que vem recuperando seu espaço após passar por problemas físicos e pessoais nos últimos meses, ganhou uma voto de confiança de Renato Portaluppi.
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Nos bastidores, o treinador foi o responsável por procurar a diretoria para passar a camisa 10 a Jean Pyerre. O novo número, que carrega uma grande simbologia, vem acompanhado de um novo compromisso firmado por Renato. Em vídeo enviado à reportagem da RBS TV, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul, o comandante explicou a decisão, destacou a importância do meia para a equipe e aproveitou para cobrar maior responsabilidade.
“A camisa 10 é mais um incentivo para ele, merece, até pelo que representa no grupo. Ao mesmo tempo, é uma maneira de passar uma responsabilidade ainda maior para o Jean. Tenho conversado bastante com ele, quase todos os dias. Tenho dado conselhos, é bom garoto, tem boa cabeça. Que possa seguir crescendo ainda mais de produção e continuar nos ajudando. Sentimos a falta dele no momento que estava fora da equipe“, destacou.
Renato e Jean Pyerre: técnico confia no meia (Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação)
No início da temporada, Jean Pyerre chegou a pedir para vestir a camisa 10, mas acabou não sendo atendido e o número ficou para Thiago Neves, uma aposta de Renato Portaluppi que acabou não dando certo. Na Copa Libertadores da América, o responsável por carregar o número é Robinho, que costuma vestir a 18 em outras competições.
O jovem de 22 anos vem ganhando de vez a confiança após passar por três problemas musculares desde setembro de 2019, ficando ainda afastado quando seu pai contraiu Covid-19 e, após, quando ele próprio testou positivo. Após anotar um gol de pênalti contra o Cuiabá na Copa do Brasil, Jean Pyerre desabafou e destacou o apoio recebido no clube.
“O grupo todo viveu isso comigo, tanto com as lesões quanto com o problema em que quase perdi meu pai. Poder fazer um gol também é especial para a minha família, porque só a gente sabe o que passou, como foi rezar para no outro dia acordar e ter a notícia que meu pai tinha passado a noite bem. Naquele momento, a gente se juntou, que íamos dar a volta por cima“, comentou o ex-camisa 21.
