A segunda vitória sobre a Aparecidense na semifinal do Campeonato Goiano não pôs fim às preocupações doAtlético-GOpara a sequência da temporada. O triunfo por 2 a 0 no último domingo (19), diante da torcida Rubro-Negra, contou com uma boa atuação da equipe de Mozart. Mas, para o presidente do Clube, Adson Batista, a Locomotiva precisa evoluir se quiser chegar ao título estadual:
“Nosso elenco até pode mais. A gente poderia ter chegado à final sem ter sofrido tanto. Fizemos um bom primeiro tempo novamente, mas no segundo tempo voltou a ficar espaçado e deu oportunidade do adversário até empatar o jogo. A gente poderia ter jogado mais no campo do adversário porque temos qualidade. Isso serve de exemplo, precisamos entender esses recados que os jogos estão nos passando para que possamos ser convincentes na final. Em final não se pode errar. Vão ser jogos dificílimos, com 50% de chance para cada lado”, enfatizou o mandatário.
O Atlético bateu a Aparecidense na ida e na volta da semifinal, somando 4 a 1 no placar agregado. Mas, entre os jogos pelo mata-mata do Goianão, o Rubro-Negro foi eliminado precocemente da Copa do Brasil, caindo em pleno Antônio Accioly, para oVolta Redonda – que joga a Série C do Campeonato Brasileiro. A derrocada no torneio nacional marcou a estreia do técnico Mozart e já causou preocupações ao profssional. Depois, ele comandou a equipe no segundo triunfo pela semido Estadual.
Com o jogo de ida dafinalcontra o Goiás marcado para o próximopara os dia2, o novo treinador terá duas semanas para trabalhar e tirar o melhor do elenco visando a conquista do bicampeonato estadual. Adson Batista ponderou que tem um time em início de projeto com Mozart, mas fez questão de ressaltar que com o intervalo até as decisões, “não haverá desculpas” para uma possível perda do troféu:
“O Mozart está chegando agora, conhecendo o elenco. A gente tem que ter calma. Teremos duas semanas para treinar, trabalhar e acertar. Não vai ter desculpa, teremos que decidir título de maneira muito forte. Não poderemos errar como em alguns momentos, de dar campo ao adversário e correr riscos desnecessários. Em uma final, isso não pode acontecer”, concluiu.