Em uma das sete partidas das oitavas de final da Copa do Brasil disputadas nesta quarta-feira (17), Santos e Bahia mediram forças na Vila Belmiro. Vale frisar que, pelo Brasileirão, as equipes já haviam se enfrentado há exatamente uma semana, quando o Peixe conseguiu uma vitória tranquila por 3 a 0 e criou dúvidas na cabeça dos torcedores do Tricolor de Aço para o duelo válido pelo mata-mata.
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Entretanto, diferentemente do que aconteceu pela liga, o jogo foi bem mais parelho e o Esquadrão levou perigo ao gol de João Paulo. Inclusive, embora tenha ficado com menos de 40% do tempo com a posse de bola, o Bahia finalizou mais que o Peixe e teve algumas oportunidades de sair com um resultado ainda melhor. Vale frisar que o treinador do Clube Baiano mandou a campo uma formação "menos ofensiva".
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Sem poder contar com Thaciano, Paiva optou por deslocar Rezende para o meio-campo, deixando a linha de zaga com Kanu, David Duarte e Vitor Hugo. Assim, deu mais liberdade para Ryan, outro que ganhou a disputa com Chávez na ala esquerda. Entretanto, apesar da atuação sólida do Clube de Salvador, o técnico Odair Hellmann criticou bastante a arbitragem no confronto:
Foto: Abner Dourado/AGIF - As duas equipes não conseguiram sair do 0 a 0.
"Eu nunca falei da arbitragem aqui no Santos. Nos falaram, em uma reunião com a arbitragem, que a linha sobreposta era do ataque. Hoje, a linha estava sobreposta. E aí? Foi gol legítimo do Santos, essa é a minha opinião. O jogo não andou, a arbitragem sentiu uma lesão e o jogo ficou parado quanto tempo? Não estou transferindo a responsabilidade para ele, mas isso atrapalha", disse. Além disso, Helmann também avaliou a mudança de característica do Bahia de um jogo para o outro:
"Um jogo, como a gente já dizia antes, de característica diferente daquele do Brasileiro. Não mudou o sistema, mas mudou a estratégia. O Bahia jogou com as linhas mais baixas, nem pressionar eles fizeram. Demoramos para nos adaptar com isso, dificultou o processo de marcação. No primeiro tempo, permitimos um contra-ataque. Conseguimos, pela organização, pelo empenho, não deixar que a estratégia deles completasse. Estancamos o contra-ataque, mas nos faltou a parte final, nos faltou ser mais incisivos", disse Odair.
