O experiente Marcelo Boeck, de 37 anos, renovou seu contrato com o Fortaleza no mês de janeiro, após ganhar sequência na reta final da última temporada, mas ainda não entrou em campo neste ano. Após realizar 25 partidas em 2021, o arqueiro, que soma 139 partidas pelo Leão do Pici, enfrenta a concorrência de Max Walef e Fernando Miguel, além de Hugo, promovido recentemente da base.
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“Marcelo Boeck eu conheço, você conhece e o torcedor do Fortaleza conhece. Nós sabemos o que ele pode responder e não encontro duvidas nisso. Ele está no Fortaleza, é um jogador importante para o time e continuará sendo. É verdade que ele ainda não participou e ele está trabalhando bem como sempre trabalhou. Não tenho mais o que aportar sobre essa pergunta, confiamos nele, como confiamos nos nossos jogadores“, explicou o técnico Juan Pablo Vojvoda, em recente entrevista coletiva.
Com contrato até o final de 2022, Boeck segue em busca de seu espaço no Fortaleza e não pensa em encerrar a carreira ao fim deste ano. Em conversa com a TV Unifor, o goleiro abriu o jogo e revelou planos. “Eu tinha um projeto, eu e minha esposa, de que com 38 anos encerrar. Só que a gente sabe que o futebol é dinâmico, e eu hoje, fisicamente falando, depois dos 30 é que a gente sabe o que pode fazer ou não. Em uma conversa nossa, antes de renovar com o Fortaleza é que, vamos renovar um ano e deixar em aberto, e realmente assim, esse ano seria o último, mas acho que não será“, disse.
Foto: Stephan Eilert/AGIF – O goleiro viveu momentos marcantes no Leão
Boeck merece chances no Leão em 2022?
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“Logicamente não vou terminar minha carreira em declínio, falhando todo jogo, não quero isso pra mim. Mas enquanto tiver condições, uma chama dentro de mim de competitividade, de qualidade, de poder fisicamente, mentalmente, poder lutar por uma titularidade, pelos objetivos do Fortaleza, eu quero estar (…) Hoje estou aberto para jogar e acho que não será o último ano“, projetou o goleiro.
Desde 2017 no Fortaleza, Boeck viveu todas as mudanças recentes no clube, desde a saída da terceira divisão nacional até a vaga na Libertadores. “Essa saída da Série C foi muito maior do que hoje a gente tem noção, daqui a cinco, 10, 15, 20 anos, nós vamos lembrar de um Fortaleza já equilibrado na Série A, em grandes competições, jogando Libertadores com maior frequência, mas que tudo começou naquela saída da Série C“, completou.
