Após uma temporada muito sofrida em 2022, em que o Fortaleza passou boa parte do Brasileirão na zona de rebaixamento, a direção (com a participação do ex-goleiro Marcelo Boeck) optou por formar um elenco mais encorpado para 2023. Assim, nomes como Yago Pikachu, Lucero, Pochettino, Bruno Pacheco, João Ricardo, Bernardo Schappo e alguns outros chegaram para reforçar o elenco.
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Entretanto, o último jogador citado não vem tendo o espaço que esperava. Isso porque, após realizar uma boa Série B e um bom Paulistão com a camisa do Ituano, Bernardo Schappo foi desejado por alguns times no começo do ano. Mesmo tendo proposta do São Paulo, ele optou por aceitar o desafio do Tricolor do Pici e fechou com o Fortaleza.
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Contudo, o defensor não vem tendo o espaço que esperava. Até o momento, ele sequer fez sua estreia com a camisa do clube, algo que vem sendo tema de debate entre torcedores. Até por isso, em entrevista concedida à da Rádio OPOVO CBN, Marcelo Boeck, ex-goleiro e Assessor Executivo de Futebol do Leão, comentou sobre o “sumiço” de Schappo:
Foto: Diogo Reis/AGIF – Schappo em ação pelo Ituano, no Paulistão.
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“Ele passou sete, oito anos somente no Ituano. É uma atmosfera totalmente diferente. Não é fácil ser jogador do Fortaleza hoje em dia. Na Europa, acontece muito do jogador jovem passar seis ou sete meses, até um ano de uma maturação para então ser lançado”, disse o dirigente. Ele ainda prosseguiu, ressaltando a hierarquia do grupo:
"O Schappo não é pior que o Ceballos" O Ceballos nos treinos:
“Nós vimos qualidade nele (Schappo), por isso contratamos e fizemos um contrato longo. Ele está passando por esse momento de evolução, adaptação. Eu entendo perfeitamente o anseio da torcida, mas temos que ver os dois lados. O Titi está muito bem, é um jogador de hierarquia dentro do plantel, mas o Schappo vai poder jogar no momento certo”, finalizou. O Fortaleza volta a campo no dia 21, fora de casa, contra o Cruzeiro.
