O Botafogo passou por uma reformulação desde a chegada do empresário John Textor, mandatário da equipe através da SAF. Apesar do trabalho que vem fazendo no mercado da bola em busca de reforços, tendo como objetivo deixar a equipe mais competitiva, o gestor se tornou alvo de críticas dos Alvinegros após a saída de Jeffinho, que vinha se destacando no elenco principal do Glorioso.

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Durante entrevista ao Financial Times, que é um dos principais veículos de comunicação voltado para a área econômica, o mandatário apontou as dificuldades de administrar a equipe e, consequentemente lidar com os torcedores. Isso porque, Textor adquiriu o Botafogo, RWD Molenbeek e, por último, o Lyon, além do Crystal Palace, primeiro clube que trabalhou no futebol. Diante disso, o mandatário recordou a pressão sofrida com a venda de Jeffinho.
“Eu ia para o Rio de Janeiro e era tratado como um rei em todos os lugares que eu ia. Com a negociação de um jogador, tive que trocar meu número de telefone. Você não tem ideia de como reativas e rápidas as coisas podem acontecer”, esclareceu. Textor ainda destacou que não gosta do termo ‘investidor’, ressignificando como um ‘construtor de grupos e companhia’.
“Não há palavra mais ofensiva na língua inglesa do que “investidor” para mim, porque isso significa dizer que seu esforço e sua contribuição só podem ser medidos pelo dinheiro”. Vale destacar, inclusive, que o empresário já foi alvo de protestos de outras equipes que administra, como no Crystal Palace, do Lyon e RWD Molenbeek.








