O Avaí não teve os resultados esperados nessa temporada, com isso uma reformulação no elenco e comissão técnica vem acontecendo há um tempo. Tudo isso sob olhares do presidente do Clube Júlio Heerdt, que vem coordenando as saídas e chegadas no elenco para 2023, com o objetivo de retornar à elite do futebol nacional.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
Alex foi o nome mais impactante trazido até o momento, para ser o técnico do Leão no próximo ano, as expectativas no ídolo do Palmeiras e ex-treinador das categorias de base do São Paulo são altas. Entretanto, essa reformulação não está sendo bem vista por todos os jogadores, em declaração recente o lateral Cortez, que possui passagens por São Paulo e Grêmio fez duras críticas à Júlio Heerdt.
“A forma que eu saí do Avaí não foi legal. Não foi legal a forma que eles conduziram. O meu filho tinha acabado de fechar com o Figueirense, e eu estava gostando do Avaí, da cidade. […] Eu liguei para o presidente para saber o que aconteceu, se tinha feito alguma coisa. “Não tem nem um mês que você falou que queria contar comigo e mudou”. Eu sei que não foi por opção do Alex o que aconteceu. O Alex não pegou o meu nome lá. Ele (presidente) falou: “Você mudou o patamar aqui. Infelizmente, você se machucou na reta final, mas o diretor que chegou e o cara de análise de mercado acharam melhor contratar um outro jogador. Eu falei: “Tudo bem, então o cara da análise de mercado é quem dá o feedback? Não é o presidente? A caneta está na tua mão”. Foi o cara da análise de desempenho. Quando o Barroca ainda estava lá, ele já queria empurrar jogador. O Barroca pedia atacante, mas ele falava: “Tem seis laterais para mostrar”. O negócio era mais pessoal.” disse o jogador.
Robson Mafra/AGIF – Cortez atuando pelo Avaí
“O presidente falou: “Você quer que eu fale para o seu nome voltar na lista?” Eu respondi: “Não precisa. Eu quero estar num lugar que sou desejado e não tolerado. Se você deseja contar comigo, você já sabia. Se fosse me dar R$ 10 mil ou R$ 20 mil não ia mudar para mim. Mas desde o momento que você transfere para outras pessoas, já mostra que você não quer contar”. Eu continuo respeitando a instituição. Não era questão de dinheiro. Se o Avaí falasse que só tinha R$ 10 mil para dar, tudo bem. Eu estava mais preocupado com a minha família.” completou o lateral
