Nesta semana, seis clubes da Série A do Brasileiro, Red Bull Bragantino, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Santos e São Paulo, e dois times da Série B, Cruzeiro e Ponte Preta, assinaram um documento que prevê a criança de uma nova liga nacional: a Libra. O Coritiba, por sua vez, se juntou aos outros 13 clubes da elite brasileira para apontar divergências antes de concordar em participar da competição. Nesta quinta (5), o vice-presidente do Coxa explicou a situação.
Em entrevista à Banda B, Glenn Stenger expôs uma ‘injustiça’ da nova liga, citando a receita desigual recebida pelos seis clubes, dando como exemplo o Flamengo: “Não dá para assinar (a primeira proposta da Libra) da forma que veio, é impossível. Os volumes financeiros seriam maiores, mas a desproporção continuaria a mesma. Não dá para o Coritiba competir com o Flamengo ganhando uma receita de transmissão 20 vezes menor”, declarou o dirigente.
O vice do Coritiba reforçou que é a favor da criação da Libra, já que isso pode ajudar na busca por um grande investidor na SAF alviverde, mas ainda há termos que precisam ser discutidos: “Hoje nós estamos trabalhando a valorização do clube para que possamos ofertar aos investidores. Não conseguimos mensurar quanto vale uma participação em uma liga. Se nós estivermos com uma liga montada, pronta e atuando o valor do clube quadruplica”, finalizou Glenn Stenger.
Na próxima terça (10), os 40 clubes das Séries A e B do Brasileirão se reunirão na sede da CBF, no Rio de Janeiro, para aparar as arestas da criação de uma nova liga nacional. Como citado pelo dirigente alviverde, o Coritiba espera uma menor discrepância financeira entre as equipes na Libra, para depois concordar em participar. Enquanto isso, o Coxa segue se preparando para enfrentar o Avaí na próxima segunda (9), às 20h, fora de casa, pela 5ª rodada do Brasileirão.
