Em 2021, o Vitória foi punido sem poder registrar novos jogadores na equipe durante três janelas de transferência até 2023 por uma dívida com o Boca Juniors com o atacante argentino Walter Bou. Naquela situação, o Clube conseguiu quitar a dívida, mas agora mais uma vez o pesadelo corre pelo Barradão. Desta vez, o débito se refere à negociação com o atacante Jordy Caicedo, que chegou em 2019 vindo do Universidad Católica-EQU.
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Na manhã desta quarta-feira (6), o presidente do Leão, Fábio Mota, explicou a situação envolvendo o atacante equatoriano. De acordo com ele, o Clube não conseguiu pagar o que devia ao time do Equador e por isso, pode sofrer uma punição na próxima janela de transferência. “É uma punição que a gente sabe que vai chegar. Já está definida”, disse o técnico Fábio Mota.
“A punição do Universidad Católica, pelo fato que o Vitória não ter pagado ao clube o passe do Jordy Caicedo. Nós conseguimos resolver a dívida do jogador, parcelamos o débito com o jogador. Evitamos essa. Mas a outra a gente não conseguiu evitar, porque a gente não tem o numerário que está sendo cobrado pelo clube. Isso é uma coisa que a gente está pensando em como vai buscar o recurso. E é um problema a partir da próxima janela, que vai precisar ser resolvido”, disse Fábio Mota.
Foto: Jhony Pinho/AGIF – Caicedo defendeu o Vitória entre 2019 e 2020
O mandatário do Vitória também explicou a situação envolvendo salários para os que defendem a equipe. Com a chegada de patrocinadores, o Leão vem conseguindo honrar os salários atrasados dos seus jogadores. No entanto, a verba não é suficiente para manter a operação e pagar dívidas antigas. Para Fábio Mota, é preciso priorizar o dia-a-dia do Clube.
“Não é fácil, porque envolve grana. E, neste momento, você tem que privilegiar o dia a dia do clube. Pagar salário de jogadores, funcionários, o custeio do clube, que, graças a Deus, está em dia e está funcionando. Se você for tirar o dinheiro dos patrocinadores para pagar essa dívida neste momento, você vai interferir no dia a dia do clube. Você não pode fazer. É uma coisa para ser pensada para a frente”, completou Fábio Mota.
