O técnico Eduardo Coudet tem um “problema bom” para solucionar no Internacional visando a segunda da Copa Libertadores da América. Na estreia da fase de grupos, o Colorado não teve dificuldades para bater o Universidad Católica pelo placar de 3×0, atuando no Beira-Rio. Atuando diante de seu torcedor, a equipe contou com dois gols de Paolo Guerrero e outro de Marcos Guilherme para construir o resultado.
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Na próxima quinta-feira (12) o adversário será o rival Grêmio, em um Gre-Nal histórico, o primeiro a ser disputado pela Libertadores. Depois de cumprir suspensão diante dos chilenos, o argentino Andrés D’Alessandro volta a ficar à disposição da comissão técnica e gera um dilema para “Chacho” Coudet. Contra o Católica, Thiago Galhardo foi o companheiro de Guerrero, na atuação considerada como a melhor do ano até então.
Galhardo: boa atuação contra o Católica (Foto: Ricardo Duarte/Internacional/Divulgação)
A dúvidado treinador argentino, entretanto, parece bem resolvida na visão do camisa 17. Em entrevista ao site Globoesporte.com, Thiago Galhardo não titubeouao apontar os ‘gringos‘ como favoritos a serem titulares no clássico.”Que dor de cabeça boa para o Chacho. Mas eu no lugar dele, não teria dor de cabeça nenhuma, saberia quem escalar. (Começa com D’Ale e Guerrero) e obviamente conta com o Thiago pra entrar depois e ajudar“, afirmou.
“Antes (a concorrência)era com Guerrero, agora é com D’Ale. Se eu fosse ele, não pensava em quem escalar. Um é ídolo no Brasil e na seleção peruana. O outro é ídolo aqui e na Argentina, com títulos conquistados. Eu estou só aprendendo pelos profissionais que são dentro e fora de campo. Isso me ajuda muito. Fiz jogo com o D’Ale em Ijuí, tive a felicidade de marcar. Agora com Guerrero, pude dar esse passe para ele. É uma honra”, adicionou o meia-atacante.
Quem deve ser o companheiro de Paolo Guerrero no ataque do Inter no Gre-Nal?
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Depois de colaborar com a assistência para o segundo gol diante do Católica, Galhardo já sabe como se manter no time de Coudet. Se não demonstrar intensidade, o jogador tem tudo para ser sacado pelo técnico. “Foi um jogo quase perfeito, podemos dizer, a gente sofreu muito pouco. Perigo de gol podemos dizer, praticamente zero. Tira um pouco da tensão de que não é um jogo mata-mata, fase de grupos.Foi um time um pouco mais leve. O Chacho pede muito pra nós para ter intensidade do início ao fim, nunca tirar o pé. Tem que correr. Não pode ficar parado. Se ficar parado, ele com certeza vai tirar do time“, completou.